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Peso cai mais 13% e Inflação na Argentina já supera os 100%

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Argentina enfrenta crise cambial e inflação acelerada, aumentando o risco de uma desvalorização mais acentuada do peso.

A Argentina se aproxima de um ponto de ruptura em meio a medidas desesperadas do governo que não conseguem frear a queda do peso, aumentando o risco de uma desvalorização ainda mais acentuada da moeda.

A inflação no país está fora de controle, com os preços ao consumidor subindo 104% em março na taxa em 12 meses, o ritmo mais rápido em três décadas.

Autoridades buscam renegociar o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para acelerar os desembolsos, mas não há indicação de que o fundo esteja disposto a colocar mais dinheiro no país.

Crise cambial e inflação fora de controle desafiam governo argentino

A Argentina se aproxima de um ponto de ruptura em meio a medidas desesperadas do governo que se mostram ineficazes para frear a queda do peso, o que aumenta o risco de uma desvalorização ainda mais acentuada da moeda. Na semana passada, o peso despencou 13% no mercado alternativo usado para contornar os controles cambiais, enquanto dados mostraram que os preços ao consumidor subiram 104% em março na taxa em 12 meses, o ritmo mais rápido em três décadas.

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Os cidadãos argentinos estão acostumados ao caos econômico, mas há uma sensação em Buenos Aires de que as coisas podem piorar. O governo está pressionando corretoras com exigências de relatórios sobre negociações no mercado de câmbio paralelo e iniciou uma investigação sobre uma empresa que afirma que a desvalorização é iminente.

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Autoridades argentinas afirmam que precisam renegociar o acordo do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para acelerar os desembolsos do organismo multilateral, mas não há indicação de que o fundo esteja disposto a colocar mais dinheiro no país. “Tudo agora é apenas uma questão de quão rapidamente todas as variáveis se deterioram”, disse Fabricio Gatti, gestor de portfólio da Novus Asset Management, em Buenos Aires.

Com a inflação fora de controle, os argentinos enfrentam incertezas sobre os preços. Em Buenos Aires, alguns restaurantes desistiram de colocar preços nos cardápios, já que a taxa de câmbio no mercado paralelo muda em velocidade vertiginosa. Grandes transações são cada vez mais processadas em dólares, mas para as compras do dia-a-dia, os argentinos precisam carregar maços de dinheiro, e a cédula de maior valor agora corresponde a apenas US$ 2, abaixo dos US$ 21 há quatro anos.

Situação no país vizinho só piora

A economia argentina tem enfrentado crises consecutivas devido à falta de moeda forte e gastos excessivos em dólares. Além disso, a Argentina foi atingida neste ano pela pior seca do século, agravando a situação econômica do país. Essa seca devastadora eliminou qualquer possibilidade de entrada de fundos das exportações agrícolas antes das eleições presidenciais de outubro, o que dificulta ainda mais a recuperação econômica.

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Enquanto isso, as reservas internacionais continuam a encolher, levantando dúvidas sobre a capacidade do governo de defender o peso de um colapso total.

A turbulência mais recente começou quando operadores venderam ativos em peso depois que dados do governo mostraram que a inflação se acelerou muito mais rápido do que o previsto.

Diante dessa situação, o governo argentino vem adotando medidas cada vez mais desesperadas. A entidade reguladora de valores mobiliários da Argentina pressiona corretores locais a limitar as negociações em mercados paralelos, pedindo-lhes que forneçam registros sobre qualquer atividade desse tipo.

Além disso, o banco central da Argentina elevou a taxa básica em 10 pontos percentuais, para 91%, acima dos 47% há um ano, mas o aperto da política monetária tem se mostrado ineficaz até agora.

O acordo da Argentina com o FMI também está sob risco de sair dos trilhos, colocando em perigo o próximo desembolso do fundo de US$ 3,9 bilhões programado para junho. Autoridades argentinas recorrem a uma linha de swap cambial de US$ 24 bilhões com a China para pagar cerca de US$ 1,8 bilhão em importações entre abril e maio.

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O Ministério da Economia também criou taxas de câmbio múltiplas para a soja, o vinho e outras exportações importantes em uma tentativa de fazer com que os produtores vendam e tragam dólares, mas sem sucesso.

A assessoria de imprensa do Ministério da Economia não comentou a situação. Uma porta-voz do FMI disse em comunicado que as discussões com o governo sobre a próxima revisão do programa “estão avançando de maneira construtiva”.

No entanto, a crescente crise cambial e inflacionária na Argentina coloca o país em uma posição cada vez mais difícil, com o risco de uma desvalorização ainda mais acentuada do peso.


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