Petróleo: Tensões na Europa e Oriente Médio encarecem commodity

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Em meio às tensões geopolíticas na Europa e também no Oriente Médio o preço do petróleo, uma das mais importantes commodities do mundo, subia para os US$ 89 nesta quarta.

As tensões no velho continente se derivam da possibilidade de guerra entre Rússia e Ucrânia. Dessa forma, vale lembrar que a Rússia possui um papel importante no que tange à commodities, sendo um país da Opep+. Além disso, nesta segunda-feira houve um ataque com mísseis à uma base dos Emirados Árabes Unidos.

Portanto, uma possível interrupção na cadeia de produção do petróleo no Oriente Médio pressiona muito os preços. Ademais, a terrível expectativa de uma guerra de proporções globais receia os investidores. De acordo com os Estados Unidos, caso a Rússia invada a Ucrânia, haverá restrições às exportações do país de Vladimir Putin. Isto é, os Estados Unidos estão em defesa da Ucrânia nesta possível guerra.

Sobre a possível guerra Rússia-Ucrânia

Nesta quarta-feira, inclusive, o país europeu confirmou o envio de um carregamento com armas, munições e outros equipamentos militares dos EUA. De acordo com Hanna Maliar, vice-ministra da Defesa da Ucrânia, o carregamento faz parte de um pacote de US$ 200 milhões dos EUA para apoiar o país casa haja uma invasão. Dessa forma, à medida que os dias passam, uma solução diplomática para o problema parece mais difícil de se alcançar. A Rússia continua tentando impedir a entrada da Ucrânia na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), contudo, os EUA negam tal imposição.

“Se o Ocidente continuar seu curso agressivo, Moscou tomará as medidas retaliatórias necessárias. Não permitiremos que nossas propostas se percam em discussões intermináveis.”

disse o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, horas antes da decisão dos EUA e Otan.

Qual o andar da carruagem? Bom, a Rússia possui 100 mil homens na fronteira com a Ucrânia, envia tropas para Bielorrússia e faz inúmeros exercícios militares ao longo de seu território. Do outro lado, contudo, a OTAN já mandou caças e navios para o Leste europeu, e os EUA disponibilizaram 8,5 mil soldados para a Ucrânia.

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