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A PetroRio produziu 88,7 mil barris de petróleo equivalente por dia (boepd) em maio.
Nesta quarta-feira (05), a PetroRio anunciou uma produção de 88,7 mil barris de petróleo equivalente por dia (boepd) em maio, registrando uma queda de 4,4% na comparação com a produção do mês anterior. Já a petrolífera produziu 88,3 mil boepd no primeiro trimestre deste ano.
De acordo com dados operacionais, o impacto na produção foi causado pela parada do poço ODP3 do Campo de Frade, que está aguardando anuência do Ibama para iniciar o “workover”. o poço TBMT-8H, no cluster de Polvo e Tubarão Martelo, teve a produção temporariamente interrompida devido a uma falha na bomba centrífuga submersa.
Bradesco BBI reduz expectativa em produção da PetroRio
Na semana passada, o Bradesco BBI acabou reduzindo sua expectativa de produção da PRIO para 2024 de 99 mil para 90 mil barris por dia (bpd), com base em níveis de produção atuais abaixo do esperado; adiamento do início da exploração no campo de Wahoo de outubro de 2024 para janeiro de 2025 (principalmente relacionado com a greve do Ibama); e, por outro lado, incluindo a reativação de dois poços no campo de Albacora Leste e a recuperação de dois poços no campo de Polvo.
Enauta e 3R anunciam fusão com produção próxima à PRIO
Enauta (ENAT3) e 3R Petroleum (RRRP3) anunciam acordo de fusão, estimado em US$ 1,5 bilhão, impulsionando a criação de uma nova líder no setor petrolífero.
A assinatura do Memorando de Entendimento (MOU) ocorreu apenas uma semana após a Enauta enviar uma carta ao conselho da 3R propondo a transação. O MOU assegura exclusividade nas negociações por 30 dias, prorrogáveis por mais 30.
As diligências já estão em andamento, com equipes de ambos os lados apresentando os campos. A relação de troca sugerida pela Enauta na carta permaneceu inalterada nas negociações. Assim, a fusão concederá 53% da empresa combinada aos acionistas da 3R, enquanto os acionistas da Enauta terão 47%.
A Enauta e a 3R também firmaram um acordo com a Maha Energy, uma petrolífera listada na Bolsa de Estocolmo com o Starboard como acionista de referência. Segundo o acordo, a Maha se compromete a vender à empresa combinada sua participação de 15% na 3R Offshore, detentora dos campos de Peroá e Papa-Terra.
Em troca desses ativos, a Maha, portanto, receberá 2,17% do capital da nova empresa, elevando sua participação final para 4,5%. Anteriormente, a Maha já possuía uma participação direta na 3R. Após fusão, os principais acionistas, no entanto, serão Bradesco (9%), Jive (7,6%), famílias Gerdau e Queiroz Galvão (cerca de 6% cada) e Maha.
A nova empresa terá produção diária prevista de mais de 86 mil barris em 2022 e 120 mil em 2025, com campos onshore e offshore. Em comparação, a PRIO tem uma produção de cerca de 88 mil barris/dia.
A fusão
Uma fonte próxima às empresas, portanto, indicou que, devido à sua estrutura de capital sólida, a nova empresa poderá se tornar uma pagadora de dividendos robusta. O CEO será Décio Oddone, da Enauta, enquanto o top management será composto por executivos das duas empresas. O conselho será dividido igualmente entre 3R e Enauta, com o chairman sendo indicado pela 3R.
O Itaú e o BTG assessoram a 3R na transação, enquanto a XP e o Citi estão assessorando a Enauta.
As petroleiras terão até 21 dias para realizar diligências confirmatórias após a assinatura do acordo. A proposta da Enauta surgiu após negociações suspensas entre Petroreconcavo e 3R, com produção combinada prevista acima de 100 mil barris/dia e reservas operadas superiores a 700 milhões de barris.
Em janeiro, a Maha Energy sugeriu à 3R Petroleum o desmembramento de suas operações onshore para incorporação pela PetroRecôncavo, resultando em um aumento significativo nas ações de ambas as empresas. As ações da 3R subiram 7,62%, enquanto as da PetroRecôncavo saltaram 11,7%, atingindo um pico de 16,85% e 17,68%, respectivamente.
A Enauta é uma empresa de exploração e produção de petróleo e gás natural, com atuação principalmente no Brasil. A empresa está envolvida em atividades de exploração, desenvolvimento e produção de campos de petróleo e gás, tanto em terra quanto no mar. Seu foco está na maximização do valor de seus ativos e na busca por oportunidades de crescimento sustentável no setor energético.
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