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O objetivo de combater a prática ilegal de Front Running no mercado financeiro.
Nesta quarta-feira (07), a Polícia Federal deflagrou a Operação Rabbit com o objetivo de combater a prática ilegal de Front Running no mercado financeiro.
Segundo informações, o referido crime ocorre quando um investidor utiliza informação exclusiva e sigilosa para obter vantagens financeiras. São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro.
As investigações foram iniciadas após uma denúncia de que os investigados estariam utilizando informações exclusivas, internas e sigilosas para se antecipar aos movimentos do mercado de ações, com a finalidade de obter vantagem financeira.
Foi constatado que o grupo criminoso possuía taxa de êxito em operações de day trade superior a 94%, a partir da utilização das informações privilegiadas. As investigações contaram com a colaboração da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Em divulgações, a Justiça também determinou o sequestro de bens e valores de mais de R$ 5 milhões, quantia arrecadada pelo grupo investigado a partir da prática criminosa, bem como o afastamento de um funcionário do seu cargo em uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) por envolvimento com o esquema ilícito. Todas as ordens judiciais citadas foram expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.
PF Cumpre mandados de prisão contra e ex-executivos da Americanas
A Policia Federal (PF) cumpriu mandados de prisão, de buscas e apreensões no Rio de Janeiro contra e ex-executivos da Americanas por supostos crimes contra o mercado financeiro e organização criminosa.
Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do RJ e decorreram de uma investigação conjunta entre a PF, o Ministério Público Federal (MPF) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
De acordo com informações, no total são 14 investigados, entre os quais o ex-CEO da varejista, Miguel Gutierrez, e a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali, que são alvos de mandado de prisão e estão fora do país. Os investigados são responsáveis pela maior fraude da história do mercado financeiro do Brasil, estimada em cerca de 25,3 bilhões de reais.
Além disso, também foram identificadas fraudes envolvendo contratos de verba de propaganda cooperada (VPC), que consistem em incentivos comerciais que geralmente são utilizados no setor, mas no presente caso eram contabilizadas VPCs que nunca existiram.
Americanas se pronuncia:
Em nota enviada ao Correio, a Americanas afirmou que confia nas autoridades que investigam o caso e disse que foi vítima de uma fraude de resultados pela antiga diretoria.
“A Americanas reitera sua confiança nas autoridades que investigam o caso e reforça que foi vítima de uma fraude de resultados pela sua antiga diretoria, que manipulou dolosamente os controles internos existentes. A Americanas acredita na Justiça e aguarda a conclusão das investigações para responsabilizar judicialmente todos os envolvidos”, disse a empresa em seu comunicado.
Em meio a recuperação judicial, Americanas anuncia entrada de 3 executivos
A Americanas, empresa que está em recuperação judicial, informou a chegada de 03 novos executivos, mirando melhorias operacionais.
De acordo com informações, a partir do dia 17, Tiago Abate assume a vice-presidência de clientes e parceiros da companhia, enquanto Paulo Drago e Eduardo Noronha ocupam os cargos de CEO do hortifruti Natural da Terra e de vice-presidente de Gente e Gestão da varejista.
Em comunicado, foi informado que Abate já teve passagens por empresas como Citibank, Unibanco e Santander (SANB11). Mais recentemente, também foi diretor de Soluções Financeiras do Grupo Casas Bahia (BHIA3). Na Americanas, o executivo terá a missão de organizar e potencializar o uso de dados na ampliação dos negócios com clientes e parceiros, além de reformular o programa de fidelidade da empresa.
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