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Ponto de virada da bolsa | 3 ativos para ter na carteira

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As economias do mundo vivenciaram anos conturbados na história recente. Os impactos da pandemia de Covid-19 se estenderam por mais tempo do que o inicialmente esperado, o que pressionou as cadeias produtivas ao redor do mundo. Este cenário culminou em uma inflação global elevada que pressionou os Bancos Centrais ao redor do mundo para o aumento das taxas de juros.

Como consequência desses efeitos, a atividade econômica global ficou pressionada e vários índices de ações sofreram fortes quedas. Três anos após o início da pandemia, várias Bolsas mundiais se recuperaram, ainda que o cenário macroeconômico permaneça complexo.

Em contrapartida, o Ibovespa opera abaixo dos patamares pré-pandemia, ainda que os lucros das ações que compõem o índice tenham crescido no período. Por isso, há um consenso no mercado de que o atual ambiente apresenta uma grande oportunidade para os ativos brasileiros.

O Ibovespa se encontra com um desconto frente aos pares, com a menor razão P/L entre as economias mais sólidas. Além disso, a virada de política monetária se aproxima por aqui, com possíveis cortes de juros e melhora das perspectivas fiscais podendo beneficiar o fluxo para ativos de risco e valorização das ações no Brasil.

Por conta disso, muitos investidores que surfaram em produtos de Renda Fixa no último ano devem retornar à bolsa de valores, já que a estabilização/queda de um dos principais indexadores de RF alteram por completo a rentabilidade e o cenário para investimentos nesta classe.

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Pensando nisso, reunimos aqui as indicações da Toro Investimentos, Órama e Guide para rechear a carteira com três ativos poderosos e se preparar para o ponto de virada da Bolsa. São eles:

Toro Investimentos

VALE (VALE3)

A Vale é uma das maiores mineradoras a nível mundial. Neste contexto, o segmento de soluções para siderurgia, na qual a extração de minério de ferro é a principal representante, segue se destacando. Além de negociar com um prêmio significativo em decorrência da qualidade dos finos, os custos do minério entregue na China se situam em patamares bem abaixo da atual cotação do minério de ferro e dos concorrentes, mesmo depois das recentes quedas. Somado a isso, ainda temos uma perspectiva positiva para a retomada do crescimento chinês, o que pode ocasionar maior demanda por minério.

O segmento de metais para transição energética também carece destaque, sobretudo em decorrência da exploração de níquel. Por se tratar de um dos metais mais importantes para a produção de baterias, sua demanda deve aumentar de forma significativa com o avanço da eletrificação automotiva. Somado a isso, a Vale segue em busca de um parceiro estratégico para o negócio, o que pode destravar valor e favorecer uma precificação mais elevada. Portanto, apesar de ser uma empresa consolidada, que vem entregando bons resultados, ainda vemos diversas válvulas que podem favorecer o crescimento da Vale.

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Órama Investimentos

Rede D’Or (RDOR3)

Uma das nossas principais posições compradas na bolsa hoje é Rede d’Or. Primeiramente vemos um fit muito bom do ponto de vista de ciclo econômico. Estamos ainda no início de um rali de mercado que pode durar alguns anos, e nesta etapa, tradicionalmente as ações de empresas blue chips, líderes de mercado, são as primeiras a se beneficiar de apreciação. Vemos o posicionamento estratégico da Rede d´Or com muito bons olhos. A companhia presta um serviço de alta qualidade, tem poder de barganha relevante na indústria e grande volume de vendas. A questão da lucratividade de curto prazo é um problema que atinge toda a indústria, e já está sendo endereçada. A nossa perspectiva é de melhora nas margens, o que pode ser trigger para uma segunda pernada de alta no papel.

Guide

Arezzo (ARZZ3)

Fundada em 1972, a Arezzo é hoje a maior marca de varejo de calçados da América Latina. Com um modelo de negócios inteligente, a companhia consegue apresentar uma eficiência operacional muito competitiva, reduzindo a necessidade de constantes investimentos e casualidades de SG&A, e maximizando retorno a seus acionistas. Além disso, vale ressaltar o ritmo de aquisições e parcerias firmadas pela companhia nos últimos meses, especialmente voltadas a uma maior digitalização e “multicanalidade” nos canais de vendas do portfólio, o que nos torna otimistas quanto às expectativas de crescimento orgânico.

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