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Antes do previsto e com um empurrão da pandemia, as vendas do comércio eletrônico por meio de e-commerce, proporcionaram um crescimento relevante do setor online e uma rápida modernização de diversos marketplaces Brasil afora.
Dados da Ebit Nielsen comprovam que os últimos anos foram movimentados para este setor. Em 2020 a expansão foi de 41%, em 2021, 26%, e agora, os números seguem em tendência de estabilidade.
Mas isso não quer dizer que as vendas vão diminuir em 2022. A região Sudeste, por exemplo, iniciou o ano com bom desempenho no e-commerce, e se compará-lo com o ano de 2021, expandiram 17,22%.
Já o faturamento, usando a mesma base comparativa, teve alta de 16,44%. O levantamento é desenvolvido pela Neotrust, Movimento Compre & Confie, parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital.
Com isso, de acordo com a Juliana Vital, Global Chief Revenue Officer da Nubimetrics — especialista no mercado de e-commerce e dados –, este é só um dos exemplos. A expectativa é que esse número cresça ainda mais por todo o Brasil durante o ano. Veja abaixo três principais motivos para acreditar que a promessa será realidade.
1 – Amadurecimento dos consumidores
Você poderá comprovar no seu dia a dia que o setor amadureceu e muito. Junto deles também os consumidores, que na maior parte, antes da pandemia adquiriam serviços e produtos apenas disponíveis na internet, como passagens aéreas.
Levantamento do Mercado Livre de novembro de 2021, mostra que de cada 10 produtos vendidos na Black Friday, oito foram de supermercados. Isso representou um crescimento de 540% em volume e 310% em GMV (valor bruto da mercadoria), em comparação com o mesmo período de 2020.
Ou seja, o consumidor entendeu que o online é um ótimo jeito de comprar, pois alia custo, benefício e tempo.
2 – Participação de marketplaces
É primordial adotar uma estratégia omnichannel de valor, já que ela resulta em eficiência operacional, agrega mais às margens de lucro e, principalmente, potencializa a satisfação dos consumidores.
Vendo isso, no primeiro semestre do ano passado, a participação no faturamento dos marketplaces no e-commerce brasileiro foi de 78%, o que significa um crescimento de 56% em apenas 12 meses.
Esse aumento foi visto também pela entrada de fabricantes e grandes marcas nessas plataformas, e comprova a importância delas.
3 – Inteligência artificial e suas tendências
De acordo com o levantamento do Kantar Ibope Media de novembro de 2021, 6% dos brasileiros que usam internet já transitam por alguma versão do metaverso, ou seja, utilizam recursos avançados como realidade aumentada e inteligência artificial.
Nesses ambientes, as pessoas já podem conviver entre si digitalmente, convergindo entre o digital e o real. Esta é uma grande tendência que vai afetar o on-line nos próximos anos.
Além desta, a live commerce também está em alta e apresenta um mar de oportunidades para o e-commerce. Essa modalidade de vendas consiste na experiência de compra online que permite que consumidores interajam ao vivo com influenciadores e vendedores, comprando produtos diretamente durante as transmissões.
Em 2020, por exemplo, foram realizadas, em média, 50 mil transmissões ao vivo por dia, acumulando mais de 50 bilhões de visualizações, podendo representar movimentação de mais de um trilhão de iuanes ao ano, segundo a KPMG e a Ali Research.
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