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Os prefeitos que não gerenciaram bem seus próprios patrimônios

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  • Oito dos 20 prefeitos de capitais que buscam a reeleição reportaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma redução em seu patrimônio
  • Em Florianópolis e Macapá, a perda de patrimônio foi significativa, com Topázio Neto (PSD) e Dr. Furlan (MDB) reportando, contudo, quedas superiores a um milhão de reais
  • Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro, revelou, no entanto, uma redução de centenas de milhares de reais em seus investimentos de renda fixa

Oito dos 20 prefeitos de capitais que buscam a reeleição reportaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma redução em seu patrimônio. Isto, desde a eleição de 2020.

Em Florianópolis e Macapá, a perda de patrimônio foi significativa, com Topázio Neto (PSD) e Dr. Furlan (MDB) reportando quedas superiores a um milhão de reais. Topázio Neto não comentou sobre a diminuição de seus bens. E, Dr. Furlan não retornou ao contato do site IstoÉ.

Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro, revelou uma redução de centenas de milhares de reais em seus investimentos de renda fixa. Dessa forma, resultando em uma diminuição de cerca de 70% no seu patrimônio ao longo dos quatro anos de mandato. Ele também optou por não comentar sobre essa variação.

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Rio Branco e Salvador

O prefeito de Rio Branco, Sebastião Bocalom (PL), reportou uma perda exata de R$ 185 mil durante seu mandato. Bocalom, no entanto, explicou que a perda se deu após o falecimento de sua esposa em 2021. Assim, com parte dos bens sendo transferida para a filha do casal durante o inventário.

Bruno Reis (União Brasil), prefeito de Salvador, registrou, portanto, uma diminuição de cerca de R$ 33 mil em seu patrimônio, atribuindo a alteração a uma “distribuição de cotas” de sua empresa para seu filho mais novo. Outros prefeitos não responderam aos contatos da reportagem, e o espaço permanece aberto para manifestações.

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Imagem: Reprodução IstoÉ

O que significa a perda de patrimônio?

A perda de patrimônio enfrentada por alguns prefeitos pode ocorrer por diversas razões, incluindo:

  1. Mudanças Pessoais: Eventos como falecimento de familiares, que podem levar a transferências de bens durante inventários, como no caso de Sebastião Bocalom.
  2. Investimentos e Finanças Pessoais: Flutuações nos mercados financeiros podem afetar investimentos de renda fixa e outros ativos. Além disso, decisões pessoais, como a venda ou reavaliação de bens, podem impactar o patrimônio declarado.
  3. Aumento de Despesas: Despesas inesperadas ou aumentos de custos pessoais e familiares podem reduzir o patrimônio disponível. O custo de vida e as despesas pessoais podem crescer ao longo do tempo, afetando a acumulação de ativos.
  4. Transparência e Declarações: A forma como os prefeitos declaram seu patrimônio pode variar, e mudanças nas declarações podem refletir ajustes ou correções feitas ao longo do tempo.
  5. Reforma e Distribuição de Bens: Alguns prefeitos podem realizar redistribuição de bens, como transferências para familiares ou mudanças na estrutura de suas empresas, o que pode resultar em uma redução no patrimônio declarado.
  6. Questões Jurídicas e Tributárias: Problemas legais ou questões tributárias podem influenciar o patrimônio, levando a perdas ou reavaliações de ativos.
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Esses fatores, no entanto, podem contribuir para a variação no patrimônio de prefeitos, e cada caso específico pode ter múltiplas causas subjacentes.


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