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Qual o número de abertura de microempresas durante a pandemia?

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Pandemia. Situação atípica. De muitas formas ela mudou o comportamento, os planos, os trabalhos, as vidas de muitos, internacional e nacionalmente falando. Foi e está sendo um momento de transformação, tanto negativa quanto positiva. Ouvimos muito falar de se reinventar. E é por aí mesmo. Muitas trabalhadores, nesses tempos de crise econômica – trazida no pacote da pandemia – sofreram afastamento de suas funções com redução de salários, iniciaram suas funções home office e, principalmente grande parte perdeu seus empregos.

Mas, é tempo de novas possibilidades, e é na crise que acabamos por enxergá-las. E a iniciativa de abrir um negócio, levando em conta cada perfil de trabalhador, é realmente a nova visão de mercado. É por isso que, as microempresas se apresentaram como uma solução em meio a essa tempestade.

De acordo com o Portal do Empreendedor, a quantidade de novos registros de microempreendedores individuais ganhou força na quarentena. Ao todo, mais de 327 mil pessoas se formalizaram como MEIs no Brasil, desde o início da pandemia do novo coronavírus. Essas novas aberturas fizeram com que, o número de novos microempreendedores passasse de 9,8 milhões, na segunda quinzena de março, para 10,2 milhões no fim de maio.

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Esse é um exemplo de categoria de empresas. Mas, existem outras, como a Microempresa (ME) que também, se iniciaram com essa situação, conferindo ao trabalhador mais ânimo para driblar os desafios da vida financeira.

Em se tratando de outras empresas, de acordo com o Boletim do Mapa de Empresas do Governo, os primeiros 4 meses de 2020 terminou com 18.466.444 ativas no país. No final de abril, primeiro mês inteiro em que os reflexos da pandemia foram perceptíveis no Brasil, havia 169.593 empresas e microempresas ativas a mais do que no final de março. 

Isso atesta ao que falamos anteriormente. Realmente se trata de um período difícil, de busca por opções para driblar as dificuldades financeiras.

A ajuda financeira para o assalariado abrir seu negócio 

Para que, de fato se concretize seu novo negócio, você precisa de uma ajuda financeira. E não quer envolver família ou amigos em busca desse respaldo. Muito bem. Saiba que para os assalariados, existe a possibilidade sim de conseguir um empréstimo para respirar e investir em seu próprio negócio.

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Os bancos, de uma forma geral trazem planos de empréstimos para seus correntistas e para não clientes. Se você já tem conta em algum banco, é interessante que faça essa consulta. Verifique cada uma das opções que o banco lhe oferece e compare as taxas de juros e parcelas do empréstimo.

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Mas, se preferir, pode optar pelas empresas próprias de empréstimos que atendem a todos os públicos, inclusive os assalariados. Esse último, devido ao vínculo empregatício, existe mais facilidade de conseguir uma grana extra, por terem como provar seu rendimento do que os autônomos.

A Crefisa, por exemplo, oferece empréstimo para trabalhadores com carteira assinada. A pessoa pode fazer isso pela internet ou presencialmente. Nessa modalidade de empréstimo, o cliente pode pagar em até 60 meses,  com desconto na folha de pagamento. Se esse for o seu caso, vale a pena pesquisar.

Como o assalariado pode abrir seu próprio negócio?

A categoria MEI – Microempreendedor Individual – é a única desprovida de custos para sua abertura. Ou seja, o empréstimo que o assalariado fizer pode ser direcionado propriamente para seu negócio, pois para a formalização da empresa (caso opte pelo MEI) não trará despesas e também não necessita de contador.

Existem alguns detalhes a se levar em conta para se enquadrar no MEI: o faturamento deve ser no máximo de R$ 6.750 por mês ou R$ 81 mil ao ano e, é permitido somente um funcionário. Atende várias categorias de trabalho e, cada uma tem seu código, podendo ter várias delas em uma só empresa.

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Para formalizar-se procure o portal e siga os passos, apresentando a documentação necessária. Mensalmente, o microempreendedor individual recolhe um Documento de Arrecadação Simplificada (DAS) de aproximadamente R$56. A partir da abertura, o trabalhador passa a ser PJ (Pessoa Jurídica), com CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) podendo emitir notas fiscais referentes aos serviços e/ou produtos. 

Lembrando que a categoria MEI é só um exemplo de abertura de empresas para montar um negócio próprio. Existem outras, para isso procure os canais de atendimento dos órgãos responsáveis para se informar corretamente.


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