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Quebra do SVB vai impactar seus investimentos? Descubra o que diz o “grande apostador”

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A quebra do Silicon Valley Bank (SVB), ocorrida na última quarta-feira, foi a maior de um banco americano desde a crise global de 2008 e provocou contágios no mundo inteiro, afetando de um desenvolvedor de games na Índia a farmacêuticas da Europa. O SVB era a 16ª maior instituição financeira dos EUA e um importante financiador de start-ups de vários países, com foco especial em empresas do Vale do Silício. O rápido colapso do SVB começou quando a companhia anunciou uma perda de quase US$ 2 bilhões ao tentar levantar capital para lidar com a fuga de depósitos.

O investidor Michael Burry, que inspirou o filme “A Grande Aposta” (The Big Short), comparou o colapso do SVB com os crashes de 2000 e 2008, e afirmou que “arrogância e ganância” são temas comuns que levam as pessoas a “correr riscos estúpidos e falhar”. Ele ainda apontou o medo em torno das consequências da quebra do SVB e o potencial contágio para outros bancos dos EUA. O Signature Bank de Nova York foi fechado pelos reguladores estaduais no domingo, e as ações dos bancos regionais despencaram nas negociações desta segunda-feira, a ponto que algumas tiveram que ser interrompidas.

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Os formuladores de políticas econômicas estão tentando conter os danos do colapso do SVB com um novo apoio para os bancos que, segundo autoridades do Federal Reserve, podem proteger os depósitos dos clientes. Os economistas do Goldman Sachs (GS) disseram não esperar mais que o Fed suba as taxas em sua reunião da próxima semana, enquanto o banco central tenta conter a crise crescente. Os títulos públicos globais experimentam forte rali em meio à busca por ativos mais seguros, com a aposta de investidores de que o colapso de três bancos dos Estados Unidos vai obrigar autoridades a aliviar o aperto monetário.

Os mercados monetários agora precificam apenas 14 pontos base de aumentos na reunião do Fed da próxima semana, em comparação com 44 pontos base na semana passada. George Saravelos, chefe global de pesquisa cambial do Deutsche Bank, afirmou que “tanto a velocidade quanto o ponto final do ciclo de aumentos do Fed devem diminuir”, e que “a barreira para o Fed voltar a acelerar o aperto é significativamente maior”. As taxas dos títulos alemães de prazo equivalente caíram 51 pontos base, enquanto os rendimentos das notas de dois anos do Tesouro dos EUA – as mais sensíveis às mudanças na política monetária – encolheram em até 45 pontos base nesta segunda-feira.

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