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A Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, está diante de um momento decisivo em sua gestão. Com o contrato do atual CEO Eduardo Bartolomeo previsto para encerrar em 31 de maio deste ano, discussões e especulações sobre o futuro comando da empresa ganham força. No centro desse debate está o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, cuja ambição de assumir um cargo executivo na Vale, preferencialmente a presidência, se tornou um ponto crucial nas decisões da mineradora.
Mantega, que atuou nos governos de Lula e Dilma, não demonstrou interesse em ser apenas conselheiro da Vale, conforme sugerido em propostas recentes. Sua intenção é desempenhar um papel mais ativo e decisivo na gestão da empresa. Essa aspiração ganha relevância diante das indicações de que o governo do presidente Lula, desde o ano passado, gostaria de vê-lo na presidência executiva da mineradora.
A situação ganha complexidade com as regras do estatuto da Vale, que determinam que o CEO deve ser notificado com quatro meses de antecedência sobre a renovação ou substituição de seu contrato. Este prazo torna o mês de janeiro decisivo para as definições sobre o futuro da gestão da empresa.
Neste cenário, a figura de Mantega ganha destaque não apenas por suas aspirações, mas também por sua proximidade com o governo atual. Considerado um grande amigo do presidente da República, sua indicação para um cargo na Vale tem sido vista como uma tentativa do governo de fortalecer sua influência na mineradora. Isso se dá em um contexto onde o governo busca um relacionamento mais próximo com a Vale, principalmente em questões ambientais e sociais.
Apesar dessas aspirações, existem desafios práticos que podem limitar as possibilidades de Mantega. As vagas no conselho de administração da Vale estão atualmente ocupadas, com mandatos vigentes até abril de 2025. Além disso, um processo interno de escolha e aprovação de um novo nome para o conselho poderia levar meses, diminuindo a viabilidade de uma mudança iminente.
O momento é também de incertezas para Eduardo Bartolomeo, que expressou seu desejo de continuar à frente da Vale, com um plano de trabalho estendido até 2026. No entanto, sua falta de iniciativa em estabelecer um diálogo mais próximo com o governo de Lula nos primeiros meses de 2023 criou um ambiente de tensão entre a diretoria executiva da Vale e o governo federal.
Este quadro de incertezas gera preocupações entre investidores e acionistas da Vale. A empresa, que já passou por desafios significativos, como o desastre de Brumadinho, agora enfrenta um período de instabilidade em sua gestão. A escolha do próximo CEO, seja Mantega ou outro executivo, terá um impacto significativo não apenas na direção estratégica da empresa, mas também na confiança do mercado e dos acionistas.
Nos bastidores, há uma luta de poder e influência entre diferentes grupos, incluindo o governo federal, o “núcleo duro” de acionistas da Vale e a própria diretoria executiva.
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