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Selic deve cair em Agosto, projeta ABBC

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A ABBC – Associação Brasileira de Bancos projeta a manutenção da taxa Selic em 13,75% a.a. na próxima reunião do Copom, a ser realizada nos dias 20 e 21 de junho. Porém, acredita que o afrouxamento da política monetária possa ser iniciado a partir da reunião de agosto.

“Apesar da evolução favorável nas premissas e hipóteses para o cenário econômico, entendemos que a Selic deva ser mantida em 13,75% a.a.. Mas o cenário prospectivo abre espaço para que o Copom sinalize o início do ciclo de cortes já a partir da reunião de agosto”, avalia Everton Gonçalves, superintendente da Assessoria Econômica da ABBC

Essa avaliação seria sustentada pela conjunção de uma série de fatores benignos para a dinâmica inflacionária, como: a redução da pressão nas medidas subjacentes, a deflação nos preços de atacado, a forte queda na inflação implícita nas negociações dos títulos públicos, a redução dos preços das commodities internacionais em reais, a desaceleração na concessão doméstica de crédito e a subestimação do indicador da taxa de desemprego por causa da redução da taxa de participação indicando uma pressão maior no mercado de trabalho. Por fim, a surpresa positiva do PIB no 1º trimestre não adveio da absorção doméstica, mas fundamentalmente da performance do setor agropecuário.

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Para o superintendente da ABBC, com o arrefecimento das discussões sobre a alteração das metas inflacionárias, seria interessante que o comitê traga a sua interpretação acerca da evolução das expectativas e o seu papel no ritmo da desinflação. Ainda, um maior detalhamento possível das premissas adotadas no cálculo das projeções dos cenários adotados poderia reduzir as assimetrias entre as expectativas de mercado e os números apurados pelo Copom.

“Quanto maior transparência nas variáveis adotadas e aspectos considerados, maior será a previsibilidade na evolução da política monetária, mitigando a volatilidade na estrutura a termo da taxa de juros, o que, pelo nosso entendimento, seria positivo na suavização das flutuações do nível de atividade econômica.”


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