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Sérgio Rial busca acordo para encerrar processo na CVM relacionado à Americanas

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Sérgio Rial, que foi CEO da Americanas SA (AMER3) por um breve período de apenas nove dias, expressou, em 1º de setembro, seu desejo de firmar um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para encerrar o processo no qual é réu, relacionado à varejista. A informação foi revelada pela coluna Capital, do jornal O Globo.

O processo em questão investiga a maneira como a Americanas comunicou ao mercado um significativo rombo contábil. A forma como a empresa tratou a situação foi alvo de críticas severas por parte de investidores e especialistas em governança corporativa.

João Guerra Duarte Neto, que assumiu a liderança da empresa após a saída de Rial, também demonstrou interesse em apresentar um acordo no mesmo processo. Além deles, Camille Loyo Faria, que foi nomeada diretora financeira após o ocorrido e é mencionada em outro processo, também está em busca de um acordo.

Os detalhes do acordo proposto por Rial, Duarte Neto e Faria não foram divulgados, mas fica evidente que há um interesse por parte dos envolvidos em resolver a questão de forma consensual com a CVM. A resolução desse processo será crucial para determinar as possíveis consequências para os executivos e para a própria Americanas, considerando a gravidade das alegações em pauta.

Mentiroso? Americanas refuta alegações de Ex-CEO e aumenta intriga nos bastidores

A Americanas SA (AMER3), em resposta ao depoimento do ex-CEO Miguel Gutierrez à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), emitiu uma declaração lamentando o que chama de “informações inverídicas” apresentadas por Gutierrez. A companhia alega que as afirmações do ex-CEO têm como único objetivo eximir sua responsabilidade e sua relação direta com a fraude de resultados identificada nas provas apresentadas pela empresa à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) há mais de três meses, sem contraprova da outra parte.

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As alegações de Gutierrez em seu depoimento à CVM incluem a afirmação de que todos os órgãos de administração sabiam que a situação financeira da empresa era difícil no segundo semestre de 2022 e que havia necessidade de aporte de capital. No entanto, a empresa refuta essas alegações, citando documentos que, segundo ela, mostram que a antiga diretoria apresentou aos conselheiros a visão de que a companhia geraria R$ 500 milhões de caixa no quarto trimestre de 2022, além de continuar gerando caixa nos anos subsequentes.

Essa controvérsia entre a Americanas e seu ex-CEO destaca a complexidade das disputas legais e regulatórias que podem surgir em empresas de grande porte. A alegação de fraude de resultados e questões relacionadas à divulgação financeira são assuntos graves que podem ter implicações significativas para a empresa e seus stakeholders.

É importante lembrar que, em disputas desse tipo, é papel dos órgãos reguladores e do sistema judiciário analisar as evidências e determinar a veracidade das alegações. A Comissão de Valores Mobiliários e outros órgãos reguladores desempenham um papel fundamental na supervisão e na aplicação das leis e regulamentos que regem o mercado de capitais.

Os investidores e o público em geral devem continuar a acompanhar o desenvolvimento dessas investigações e disputas legais, pois elas podem ter implicações significativas para a Americanas SA, sua reputação e sua situação financeira. A transparência e a conformidade com as normas e regulamentos são aspectos cruciais para a confiança do mercado e a integridade das empresas listadas em bolsa.

Americanas acusa Bradesco de conluio com ex-CEO

A Americanas SA (AMER3) intensificou a batalha legal em torno da fraude contábil de mais de R$ 20 bilhões no balanço da varejista, revelada em janeiro deste ano, ao protocolar uma petição na Justiça de São Paulo. Este documento de 34 páginas é uma resposta às petições anteriores movidas pelo Bradesco e pelo ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez, além das acusações feitas por Gutierrez na CPI da Americanas.

Nessa petição, a Americanas faz uma séria acusação de conluio entre o banco Bradesco e o ex-CEO Miguel Gutierrez, sugerindo que ambos atuaram de forma coordenada para prejudicar a varejista. A Americanas apresentou cópias de e-mails que, até então, não haviam sido divulgados, como parte da investigação interna sobre a fraude contábil.

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O embate legal em torno dessa fraude tem se intensificado nos últimos meses, com diferentes versões e acusações sendo apresentadas pelas partes envolvidas. A Americanas agora alega que o ex-CEO Miguel Gutierrez tinha conhecimento e participação direta na fraude contábil, o que é contraposto às declarações e defesas feitas por Gutierrez e pelo Bradesco.

A empresa também mencionou um arquivo digitalizado com anotações feitas por Gutierrez, encontradas em um equipamento eletrônico utilizado por ele durante sua gestão na Americanas. Essas anotações indicam a existência de duas versões do demonstrativo financeiro da empresa, uma destinada ao uso interno da diretoria anterior e outra para o conselho de administração.

A acusação da Americanas levanta questões significativas sobre a responsabilidade no caso da fraude contábil e as implicações legais para os envolvidos. A disputa jurídica promete continuar atraindo a atenção da mídia e dos investidores, à medida que mais detalhes emergem e as partes apresentam suas evidências.

Além disso, a referência ao envolvimento de uma figura influente como Carlos Alberto Sicupira, acionista de referência, adiciona complexidade ao caso. A Americanas afirma que nenhuma decisão estratégica era tomada sem o conhecimento e anuência de Sicupira, levantando questões sobre o papel dos acionistas no que diz respeito à fraude contábil.

À medida que o caso se desenrola, a transparência e a integridade nas operações empresariais continuam a ser temas centrais, e o desfecho deste processo legal será aguardado com grande interesse.

Ex-CEO da Americanas se defende

O ex-CEO da Americanas SA (AMER3), Miguel Gutierrez, apresentou uma defesa contra as acusações feitas pela empresa em relação ao processo movido pelo Bradesco na busca de produção antecipada de provas. Em seu texto de defesa, Gutierrez questiona a insistência da Americanas em antecipar as conclusões das autoridades e alega que isso visa proteger os acionistas controladores e os membros do conselho de administração, que têm responsabilidades nas áreas financeira e contábil.

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Gutierrez destaca que a atitude da empresa parece prejudicar seus próprios interesses, uma vez que, segundo ele, essas partes teriam condições de ressarci-la pelos danos que alega ter sofrido. A disputa legal entre Gutierrez e a Americanas tem sido marcada por acusações e versões conflitantes.

A varejista, por sua vez, rebate as alegações de Gutierrez, afirmando que o ex-CEO estaria agindo em conjunto com o Bradesco de maneira orquestrada. Além disso, a empresa sustenta que Gutierrez não apresentou provas que respaldem suas declarações e que sua narrativa é completamente falaciosa, sendo facilmente refutada por um conjunto sólido de evidências.

Essa contenda legal tem gerado um ambiente de tensão e incerteza em torno das acusações de fraude contábil de mais de R$ 20 bilhões no balanço da Americanas, reveladas no início deste ano. À medida que as partes continuam a trocar acusações e evidências nos tribunais, a verdade sobre a extensão da fraude e a responsabilidade de cada parte envolvida permanecem em disputa.

A situação também lança luz sobre a complexidade das relações entre empresas, seus ex-CEOs e acionistas controladores, e como questões de responsabilidade financeira e contábil podem se desenrolar em litígios prolongados e de alto perfil. A resolução desse caso terá implicações significativas para todas as partes envolvidas e continuará a ser monitorada de perto pelos investidores e pela comunidade empresarial.


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