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O rombo é “maior do que parece”? Americanas (AMER3) adia novamente publicação de resultados

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Errata:  A KPMG não é mais a auditora da Americanas e sim a BDO. Texto corrigido em (1/9).

A empresa Americanas (AMER3) anunciou nesta quinta-feira (31) que precisará de mais tempo para apresentar seus resultados financeiros de 2022 e corrigir os erros contábeis de 2021, que somaram mais de R$ 20 bilhões. A companhia, que já havia adiado a divulgação dos balanços em fevereiro e em julho, alegou que enfrenta dificuldades operacionais e de auditoria para concluir o processo.

A situação da Americanas se agravou em janeiro deste ano, quando a empresa revelou que havia identificado inconsistências em suas demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2020. Segundo a empresa, os erros foram causados por falhas nos sistemas de informação e nos controles internos, que afetaram principalmente as contas a receber, os estoques e os impostos.

A Americanas informou que contratou uma consultoria independente para apurar as causas e os responsáveis pelos erros, bem como para recomendar medidas para evitar que se repitam. A empresa também disse que está trabalhando com sua auditoria externa, a BDO, para revisar e ajustar as informações financeiras de 2020 e 2021.

No entanto, a Americanas não conseguiu cumprir os prazos estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a entrega dos balanços. A empresa deveria ter publicado o balanço do quarto trimestre de 2020 até o dia 31 de março de 2021, e o balanço do primeiro trimestre de 2021 até o dia 31 de maio de 2021. A empresa solicitou à CVM duas prorrogações desses prazos, mas não obteve autorização.

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Com isso, a Americanas está sujeita a sanções administrativas da CVM, que podem incluir multas, suspensão ou cancelamento do registro de companhia aberta. Além disso, a empresa pode enfrentar processos judiciais de acionistas e credores que se sentirem prejudicados pela falta de transparência e pela desvalorização das ações da companhia.

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As ações da Americanas (AMER3) acumulam uma queda de mais de 70% desde janeiro, quando a empresa revelou as inconsistências contábeis. Nesta quinta-feira, os papéis fecharam em baixa de 4,5%, cotados a R$ 4,23. O valor de mercado da empresa é de cerca de R$ 8 bilhões, bem abaixo dos R$ 28 bilhões registrados no início do ano.

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Justiça reduz em 73% honorários dos administradores judiciais responsáveis pela Lojas Americanas

O desembargador Paulo Wunder, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, emitiu uma decisão que determina uma significativa redução de 73% nos honorários dos administradores judiciais responsáveis pela Lojas Americanas. A medida, que ainda será analisada pelo colegiado, implica em uma diminuição de aproximadamente R$ 70 milhões nos pagamentos destinados aos advogados Sérgio Zveiter e Bruno Rezende, que compartilham a responsabilidade de supervisionar e conduzir o processo de recuperação judicial da renomada rede varejista.

A redução dos honorários dos administradores judiciais é uma decisão que certamente chama a atenção. As Lojas Americanas, uma das principais redes de varejo do país, têm estado sob os holofotes desde o anúncio de sua recuperação judicial. Esse tipo de procedimento é frequentemente adotado por empresas que buscam reorganizar suas finanças e estratégias para superar desafios financeiros e operacionais.

A decisão do desembargador Paulo Wunder de reduzir os honorários dos administradores judiciais em 73% reflete a importância de se estabelecer um equilíbrio entre os interesses da empresa em recuperação e a remuneração justa pela prestação dos serviços. A função dos administradores judiciais é crucial durante um processo de recuperação judicial, visto que eles têm a tarefa de fiscalizar as atividades da empresa, elaborar relatórios, sugerir planos de reestruturação e representar os interesses dos credores.

A redução significativa dos honorários, no entanto, também levanta questões sobre como essa medida pode impactar a qualidade e a eficiência do trabalho realizado pelos administradores judiciais. Honorários justos são fundamentais para atrair profissionais qualificados e experientes, que desempenham um papel vital na condução bem-sucedida de processos complexos de recuperação judicial.

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Vale ressaltar que a decisão do desembargador ainda será submetida ao colegiado, o que significa que pode ser revista ou confirmada. A análise completa dos argumentos apresentados pelos administradores judiciais, bem como das necessidades e circunstâncias específicas da Lojas Americanas, certamente influenciará o resultado final.

O caso das Lojas Americanas ilustra a complexidade envolvida nos processos de recuperação judicial e a necessidade de ponderar cuidadosamente as decisões relacionadas a honorários e remunerações. A recuperação judicial é um processo delicado que impacta não apenas a empresa envolvida, mas também seus credores, funcionários e o mercado em geral.

Em resumo, a determinação do desembargador Paulo Wunder de reduzir os honorários dos administradores judiciais das Lojas Americanas em 73% demonstra a importância de se encontrar um equilíbrio entre as necessidades da empresa em recuperação e a justa remuneração pelos serviços prestados. Essa decisão, que ainda será avaliada pelo colegiado, destaca a complexidade dos processos de recuperação judicial e a necessidade de considerar cuidadosamente os impactos de tais decisões em todas as partes envolvidas.


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