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O setor de educação fechou 2021 com 52 operações de fusões e aquisições, um aumento de 93% ao ano anterior.
O volume de transações foi muito próximo à melhor marca histórica alcançada em 2008 quando foram fechados 53 negócios. Essas são as principais conclusões de uma pesquisa realizada trimestralmente pela KPMG.
Das 52 operações fechadas no ano passado, a maioria (46) foi realizada entre empresas brasileiras e seis delas envolveram companhias estrangeiras.
“O início do processo de transações de fusões e aquisições no setor de educação aconteceu de forma mais estruturada a partir 2008, ano seguinte aos primeiros processos de abertura de capital (IPO) das empresas na bolsa de valor. Já em 2020, o setor sentiu os impactos da pandemia e realizou apenas 27 operações. Porém, em 2021, com os avanços da vacinação no Brasil e no mundo, o mercado retomou a confiança gerando uma forte retomada no volume de transações”, analisa o sócio de educação da KPMG, Marcos Boscolo.
Segundo ele, os principais motivos que justificam o crescimento no número de operações de fusões e aquisições no setor de educação são os seguintes: custo da oportunidade que fizeram muitos investidores apostarem recursos na compra de uma escola no meio de uma crise de econômica sendo possível encontrar instituições com valores de transações bem menores do que em períodos anteriores; consolidação do mercado, principalmente, em escolas de ensino básico que ainda não passaram por esse processo, como ocorreu no ensino superior; e a expectativa da retomada gradual do setor este ano e com forte crescimento projetado para o próximo.
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