Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Notícias

Shein (SHEIN) Domina Intenções de Compra na Black Friday 2023

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

A Shein, gigante chinesa do comércio eletrônico, se destaca como a preferência dos consumidores brasileiros para a aguardada Black Friday de 2023. Uma pesquisa conduzida pela Conversion revelou que a Shein conquistou 19% das intenções de compra, superando a Amazon, com 18%, e o Mercado Livre, com 16%. Esse estudo, realizado com 400 brasileiros entre 18 e 54 anos, demonstrou um aumento significativo de 8,7% na intenção de compra em relação ao ano anterior, atingindo 90,5% dos participantes.

A pesquisa apontou que a maioria dos entrevistados são mulheres, representando 54,75% do total. A preferência pela Shein pode ser atribuída, em parte, ao programa Remessa Conforme do governo, isentando impostos de importação para compras de até US$50. Isso gerou debates e controvérsias entre varejistas locais, enquanto empresas como Magazine Luiza e Renner buscam competir com estratégias “cross border”.

A Black Friday deste ano sinaliza uma crescente preferência pelo comércio eletrônico, com 40,6% dos consumidores optando por realizar suas compras online. Essa mudança de comportamento reflete a comodidade e praticidade oferecidas pelas plataformas online, resultando em um ambiente mais favorável para empresas estrangeiras, como a Shein, em território brasileiro.

Shein e a Disputa no mercado brasileiro

O domínio da Shein destaca a sua posição de destaque no mercado brasileiro, desafiando concorrentes de renome internacional, como a Amazon e o Mercado Livre. O interesse dos consumidores na marca indica não apenas a preferência por seus produtos, mas também o apelo de suas estratégias de marketing.

O programa governamental que favorece a importação via Shein e outros players internacionais trouxe desafios para os varejistas locais, exigindo respostas estratégicas. Empresas como Magazine Luiza e Renner têm buscado implementar estratégias “cross border” nesse cenário, competindo de maneira mais agressiva no mercado de e-commerce.

Leia mais  Shein, Shopee e Aliexpress são acusadas de "colocarem saúde do consumidor em risco"

Portanto, a Black Friday de 2023, abre um novo panorama para os consumidores, influenciando as estratégias das empresas e demandando adaptações no mercado varejista. Afinal, o aumento expressivo na intenção de compra indica um cenário desafiador para as empresas locais e uma nova dinâmica competitiva no comércio eletrônico brasileiro.

Black Friday: Shein e Shopee na frente do varejo brasileiro? Entenda

A Black Friday, um dos eventos mais esperados do ano, está se aproximando rapidamente e traz consigo a promessa de grandes descontos e oportunidades para os consumidores. Para o setor de varejo, esse evento é um momento crítico que ajuda a moldar os resultados do quarto trimestre. A XP Investimentos destaca a importância da Black Friday, principalmente para as empresas de comércio eletrônico, como o Magazine Luiza (MGLU3) e as Casas Bahia (BHIA3).

Historicamente, eletrônicos e eletrodomésticos são os itens mais favorecidos durante a Black Friday, e as empresas que se especializam nesses produtos podem colher os benefícios desse aumento no consumo. No entanto, um desenvolvimento interessante é o aumento da relevância do setor de moda e cosméticos, o que pode ser explicado pela possibilidade de os consumidores estarem mais restritos financeiramente.

Empresas que se beneficiarão

Além das gigantes do comércio eletrônico, empresas como a Lojas Renner (LREN3), o Grupo Soma (SOMA3), a Arezzo (ARZZ3) e a Natura (NTCO3) também devem se beneficiar do evento.

Conforme relatório da Olisti, as projeções indicam que a Black Friday de 2023 pode movimentar mais de R$ 6 bilhões. Além disso, as perspectivas de consumo são promissoras, com grande parte dos consumidores manifestando a intenção de participar das promoções.

Tendências para BF 2023

De acordo com um estudo da MField sobre as tendências de consumo, 76% dos consumidores têm a intenção de fazer compras durante a Black Friday. O desafio principal é o poder de compra, com 42% dos entrevistados admitindo enfrentar dificuldades econômicas, embora ainda planejem aproveitar as ofertas.

Leia mais  Plataformas estimam imposto para compras abaixo de 50 dólares

Em relação às categorias de produtos mais populares, moda (39%), eletrônicos (38%) e cosméticos (36%) lideram a lista. Quanto aos e-commerces preferidos, a Amazon (73%), Shopee (49%), Shein (45%), Magazine Luiza (42%) e Mercado Livre (41%) estão no topo da preferência dos consumidores.

Pesquisa feita pela Méliuz revela que 95% dos entrevistados têm a intenção de comprar na Black Friday, 32% planejam gastar mais de R$ 1 mil. Eletrônicos (49%) e eletrodomésticos (45%) são as categorias de destaque, seguidas de vestuário (31%), calçados (28%) e cosméticos (22%).

Por fim, uma pesquisa do Google mostra que 67% dos brasileiros pretendem fazer compras na data. No que diz respeito às categorias de produtos, vestuário (46%) lidera a lista, seguido de cosméticos (41%), calçados (38%) e eletrodomésticos/celulares (35%).

Desafios para empresas nacionais

Em 2023, a XP Investimentos avalia que empresas nacionais podem enfrentar desafios em plataformas estrangeiras, especialmente o Shopee e o Shein. Essa preferência por plataformas estrangeiras representa um risco para o desempenho das varejistas brasileiras, principalmente com a implementação e adesão das empresas à Remessa Conforme.

A Black Friday de 2023 promete ser um grande evento para o varejo brasileiro, mas as mudanças nas preferências apresentam alguns desafios para as empresas. Como o evento se desenrolará e seu impacto nas empresas brasileiras será uma história interessante para acompanhar.

A Black Friday vai “salvar” as ações de varejo?

A Black Friday é um evento aguardado com entusiasmo pelos consumidores e também é esperado com otimismo pelo varejo. De acordo com pesquisas citadas pela XP Research, a Black Friday tem o potencial de ser positiva para o varejo brasileiro. Várias pesquisas de intenção de compra indicam que os consumidores estão dispostos a gastar na Black Friday este ano. Aqui estão alguns dados-chave dessas pesquisas:

  1. Pesquisa Méliuz: Cerca de 95% dos entrevistados afirmaram estar dispostos a fazer compras na Black Friday. Dentre eles, 32% estão dispostos a gastar mais de R$ 1.000,00.
  2. Pesquisa MField: 76% dos consumidores entrevistados manifestaram intenção de fazer compras no evento, apesar de 42% deles mencionarem passar por dificuldades econômicas.
  3. Pesquisa do Google: 67% dos brasileiros têm a intenção de fazer compras na Black Friday. Mesmo em um ano desafiador para o varejo, 7 em cada 10 entrevistados pretendem gastar o mesmo valor ou mais do que gastaram em 2022.
Leia mais  A varejista Shein abrirá primeira loja física em São Paulo

Performance positiva da Black Friday 2023

A XP Research acredita que esses dados sinalizam uma performance positiva para o evento, uma vez que os consumidores demonstram uma forte intenção de fazer compras na Black Friday deste ano. Além disso, a Black Friday de 2022 teve um desempenho afetado pela coincidência com a Copa do Mundo, o que torna a base de comparação mais fácil para 2023.

No entanto, o relatório observa que as famílias brasileiras ainda enfrentam alto endividamento, com 77% delas declarando ter dívidas em setembro de 2023, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Isso é uma ressalva importante a considerar, pois pode afetar o poder de compra dos consumidores durante a Black Friday.

No que diz respeito às ações que podem se beneficiar da Black Friday, a análise da XP Research destaca empresas de e-commerce, como Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3), especialmente porque os setores mais procurados durante o evento são eletrônicos e eletrodomésticos.

Empresas de moda, como Grupo Soma (SOMA3), Lojas Renner (LREN3) e Arezzo (ARZZ3), também podem atrair os consumidores, principalmente em um momento de menor poder de compra. Nomes como Natura (NTCO3) também podem se beneficiar da data.

É importante notar que a preferência dos consumidores por plataformas estrangeiras, como Shopee e Shein, também foi observada em pesquisas. Isso pode representar um desafio para as varejistas brasileiras, especialmente à medida que as plataformas estrangeiras aderem à Remessa Conforme, um novo regime tributário para importações. Portanto, as empresas que competem com essas plataformas devem estar atentas a esse fator.


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Casas Bahia explica a aprovação que libera R$ 1 bi em Crédito para Black Friday

Paola Rocha Schwartz

Imposto das “Blusinhas” nos EUA? Entenda possível taxação

Paola Rocha Schwartz

Remessa de conforme: confira as empresas certificadas

Rodrigo Mahbub Santana

Ibovespa fecha em queda e nova data do leilão de arroz: confira o resumo do dia

Rodrigo Mahbub Santana

Shein aumenta preços antes da IPO para impulsionar receitas

Rodrigo Mahbub Santana

Câmara aprova “taxação da blusinha”

Márcia Alves

Deixe seu comentário