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A Suzano (SUZB3) anunciou após o pregão desta segunda-feira (7) a compra do negócio de “tissue” da Kimberly-Clark no Brasil, que engloba produtos como papel higiênico, toalhas de papel, guardanapos, lenços, entre outros, bem como a propriedade da marca “Neve”.
As demais marcas globais utilizadas pela Kimberly-Clark no Brasil serão licenciadas para a Suzano por prazo determinado. O valor da transação não foi divulgado. O principal ativo do negócio é a fábrica de “tissue” localizada em Mogi das Cruzes (SP), com capacidade anual de produção de 130 mil toneladas.
Em comunicado, a Suzano afirmou que a operação “está alinhada à estratégia de longo prazo da Suzano de avançar nos elos da cadeia, representando complementariedade geográfica e ganhos de sinergia com seu atual negócio de bens de consumo (“tissue”). Segundo a Suzano, o negócio “não possui materialidade à sua alavancagem financeira e/ou endividamento”.
A companhia escapou da sangria nos mercados desta segunda-feira, onde o Ibovespa fechou em queda superior a 3%. A alta do dólar favoreceu os papéis da Suzano, diretamente afetada devido a dolarização de sua operação.
BNDES aprova financiamento de R$ 2,31 bilhões para Suzano
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou na terça-feira (4) que aprovou dois financiamentos à Suzano (SUZB3) no valor total de R$ 2,31 bilhões.
“As operações têm como finalidade dar suporte ao cultivo de eucalipto em sete Estados e apoiar a modernização industrial e capacidade produtiva em sete fábricas da empresa”, afirmou o BNDES, em comunicado.
Do valor total, R$ 658,65 milhões serão destinados para fábricas da companhia em Jacareí (SP), Limeira (SP), Suzano (SP), Aracruz (ES), Três Lagoas (MS), Mucuri (BA) e Imperatriz (MA).
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