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Tarifas mais cara: 5 erros que aumentam o valor da conta de luz

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Os preços da energia elétrica residencial sofreram alta e elevaram em 0,23% o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Todas as áreas de abrangência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentaram elevação nas contas de luz em agosto – os maiores aumentos foram em Vitória (9,64%), Belém (8,84%) e Goiânia (7,05%).

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO), Bruno Herbert, a alta dos preços foi motivada pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu. Ele avalia que o cenário futuro não é dos mais otimistas, uma vez que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está propondo reajustes – 44,4% na conta do Amapá.

Para não agravar a situação econômica, a adoção de medidas de eficiência energética pode ser uma alternativa para reduzir gastos. Isso porque a conta, que já está elevada, fica ainda mais cara quando o consumidor comete alguns erros na hora de consumir energia elétrica. O presidente da ABESCO preparou uma lista com cinco deles:

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– Stand by (modo de espera) – manter na tomada os eletroeletrônicos pouco utilizados aumenta o consumo de energia elétrica da residência. O especialista recomenda que o consumidor desligue equipamentos que não são de uso essencial para reduzir o impacto que eles provocam na conta. “Isso vale para qualquer eletrodoméstico – desde a cafeteira até o home-theater. Se você vai viajar ou ficar um tempo prolongado fora de casa, é ainda mais importante desligar esses aparelhos”.

– Chuveiro – manter a potência em inverno (quente) faz com que o consumo seja 30% superior que na temperatura morna (verão). O executivo alerta que o chuveiro é um dos maiores vilões da casa e diminuir o tempo no banho também contribui para a redução do valor da conta. “Criar um tempo limite é interessante porque, neste caso, além da energia elétrica, há também uma economia no consumo da água. Escolher um modelo de chuveiro eficiente também ajuda”, explica o presidente da ABESCO.

– Geladeira e freezer – abrir e fechar a porta da geladeira ou refrigerador toda hora, não verificar periodicamente se a borracha da porta está adequada, não atentar à regulação de temperatura e usar a parte de trás do aparelho para secar panos de prato e roupas são atitudes que prejudicam o desempenho dos equipamentos. “Isso pode fazer com que os aparelhos consumam mais energia para realizar o trabalho de refrigeração. No site da Aneel é possível conferir dados que mostram o consumo médio de uma geladeira nova e avaliar se é chegada a hora de comprar um modelo mais eficiente”, explica o especialista.

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– Lâmpadas – 75% do gasto na conta de luz pode ser atribuído ao uso de lâmpadas incandescentes. O ideal, segundo Bruno Herbert, é substituir a iluminação por LED ou fluorescente, e também aproveitar a iluminação natural durante o dia, evitando manter as luzes acesas sem necessidade. “Além de serem mais modernas e durarem mais, o consumo destas lâmpadas é mais eficiente: gastam entre 60% e 80% menos energia que as incandescentes”, destaca.

– Ar-condicionado – comprar um equipamento que não tenha selo Procel, não fechar portas e janelas ao acionar o aparelho e esquecer a limpeza dos filtros são problemas que podem trazer um aumento significativo na conta ao longo de um ano. O presidente da ABESCO recomenda que o consumidor mantenha o ar condicionado ligado em temperatura equilibrada, evitando que o sistema tenha que trabalhar com mais força para refrigerar o ambiente. “No verão, o ar condicionado pode representar 1/3 da conta de energia de uma residência”, detalha.

O especialista reforça que independentemente da alta das contas, é necessário manter o consumo consciente durante todo o ano para que os efeitos sejam substanciais. “Atentar para o uso racional apenas quando a tarifa é maior não é sustentável. Quando mudamos atitudes cotidianas, o consumo de energia reduz consideravelmente e, além de gastar menos, ainda ajudamos na preservação ambiental e aumentamos o tempo de vida dos recursos não renováveis”, finaliza.

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