Continua após o anúncio
- A Oi passou por um longo e complicado processo para reestruturar suas operações em sua recuperação judicial;
- A companhia possuí um ousado plano na fibra ótica, mas para isso, precisava vender seus ativos, reduzindo endividamento e aumentando o caixa;
A Oi (OIBR3) vem correndo para tentar finalizar o processo de recuperação judicial. O prazo final passou do fim de março para o fim de maio, e, agora, foi prolongado novamente. De acordo com uma fonte do setor, não há uma data definida para encerramento. A recuperação judicial da Oi começou em 2016. Para reduzir o endividamento, a tele vendeu para as rivais Claro, Tim e Vivo suas operações móveis por R$ 16,5 bilhões, em uma operação aprovada em fevereiro deste ano pelo Cade, que regula a concorrência. Segundo fontes, o prazo para encerrar o processo no dia 31 de maio foi “alterado por conta das diligências pendentes”. A mudança foi classificada como “algo previsível, já que o caso é considerado o maior e mais complexo processo do judiciário”.
Segundo a fonte, para o processo ser concluído, é necessário o relatório final do Administrador Judicial e o Quadro Geral de Credores consolidado. São cerca de 65 mil credores. Com o novo prazo, a administradora judicial do processo da Oi tem até o dia 27 de junho para entregar os documentos. Essa mesma fonte explicou que o processo deve ser encerrado em breve, mas ainda não há uma data.
Além disso, uma outra fonte destacou que até meados deste mês deve ser concluído o fechamento da venda da InfraCo, dona da rede de fibra óptica da tele, para os fundos controlados pelo BTG. Com o negócio, que teve o aval recente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os fundos do BTG terão 57,9% do capital social votante da InfraCo em uma operação de R$ 12,9 bilhões.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.