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Aceita uma gelada? As ações da Ambev (ABEV3) estão sempre no foco dos investidores. Afinal, é uma marca forte no Brasil e no mundo, que vem apresentando resultados e desempenho sólidos nos últimos anos. Neste contexto, algumas das principais instituições do mercado de capitais anunciaram recentemente suas expectativas com as ações da cervejaria! Confira agora mais detalhes!
O que esperar das ações da Ambev?
Assim, o Citi elevou ontem a Ambev de ‘neutro’ para ‘compra’. O banco vê a categoria de cerveja como defensiva em meio ao ano eleitoral e ao ruído da Covid e espera crescimento de EBITDA em 2023.
“O mercado deveria olhar além das pressões de custos de curto prazo.”
Escreveu o analista Sergio Matsumoto, que está assumindo a cobertura do papel.
Portanto, o analista nota que o volume de cerveja vendido pela Ambev no Brasil acelerou nos nove primeiros meses de 2021 e a companhia recuperou market share quando os bares e restaurantes reabriram. Para ele, essa recuperação deve ser retomada depois que a Ômicron passar. O Citi aumentou seu preço-alvo de R$ 17 para R$ 18,5 e disse que seu valuation implica um múltiplo de 10x o EBITDA de 2022, em comparação aos 9,4x que a empresa negocia hoje.
A opinião do Bradesco
Além disso, o Bradesco também está construtivo com o papel, e publicou um relatório elogiando a estratégia de portfólio da empresa. Os analistas acham que, em vez de tentar recuperar o share da Skol — que vem perdendo mercado de forma consistente nos últimos anos, a Ambev vai tentar compensar a perda lançando novas marcas, uma estratégia similar à do McDonald’s no início dos anos 2000. Na época, o McDonald’s ampliou seu portfólio de produtos em meio a uma maior preocupação dos americanos com questões de saúde e obesidade. A rede passou de 85 produtos para 145, incluindo opções como saladas, frangos e sanduíches de peixe.
“Essa estratégia parece estar funcionando com a Ambev ganhando 3 pontos percentuais de market share de 2019 a 2021”.
escreveu o analista Leandro Fontanesi.
Ademais, em seu modelo-base, o Bradesco estima que a Ambev vai perder 4 pontos de share em 2023-26 — em parte com o aumento da capacidade da Heineken — mas o banco acha que a estratégia de portfólio pode virar o jogo. Desse modo, segundo Fontanesi, se a Ambev ganhar 3 pontos de share no período (em vez de perder os 4), o preço-alvo do papel subiria de R$ 21 para R$ 22,50.
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