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Vale se destaca com alta e Gol recua no fechamento dessa terça-feira

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Ibovespa encerra o dia com queda de 0,61%, influenciado pela performance da Vale, que registrou forte alta de 3,29%.

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o pregão desta terça-feira com uma queda de 0,61%, chegando aos 117.220 pontos. A mineradora Vale (VALE3) se destacou com uma alta de 3,58%, contribuindo para minimizar as perdas do índice no dia.

O mercado reagiu ao resultado do IPCA divulgado pelo IBGE pela manhã, que veio em linha com as expectativas, mas gerou preocupação devido ao avanço acima do esperado nos preços de serviços.

O IPCA de junho registrou uma baixa de 0,08% em relação a uma taxa positiva de 0,23% em maio. As altas e baixas da carteira do Ibovespa foram lideradas por empresas como IRB, Prio, Gol e Minerva.

Vale registra alta expressiva enquanto recomendação da Gol é rebaixada, afetando Ibovespa

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, fechou o pregão desta terça-feira com uma queda de 0,61%, atingindo a marca de 117.220 pontos. No entanto, a mineradora Vale (VALE3) se destacou no dia, registrando uma forte alta de 3,58%, o que ajudou a minimizar as perdas do índice.

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O desempenho do mercado foi influenciado pelo resultado do IPCA divulgado pelo IBGE pela manhã. Embora o índice tenha vindo em linha com as expectativas, o avanço acima do esperado nos preços de serviços gerou preocupação entre os investidores.

O IPCA de junho registrou uma baixa de 0,08% em relação a uma taxa positiva de 0,23% em maio. A taxa acumulada em 12 meses ficou em 3,16%, enquanto a inflação no ano de 2023 está em 2,87%.

Na lista das maiores altas do dia no Ibovespa, além da Vale, destacaram-se empresas como IRB, Prio e BRAP4, esta última como acionista da mineradora. Por outro lado, a recomendação da Gol (GOLL4) foi rebaixada pelo Goldman Sachs, o que levou a uma queda de 5,88% nas ações da companhia. As empresas Minerva (BEEF3) e Méliuz (CASH3) também figuraram entre as principais baixas do dia.

Nos Estados Unidos, os principais índices de Nova York encerraram o dia em alta, com o Dow Jones subindo 0,93%, o S&P 500 ganhando 0,67% e o Nasdaq avançando 0,55%.

O dólar apresentou uma queda em relação ao real, acompanhando a tendência de desvalorização da moeda norte-americana em relação a seus pares no exterior. A melhora do clima doméstico ao longo da tarde também contribuiu para o movimento de queda do dólar frente ao real.

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Pela manhã, a divisa chegou a atingir o patamar de R$ 4,92, devido à saída de capital estrangeiro da bolsa e a uma percepção negativa em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, que mostrou maior resistência nos preços de serviços, levando o mercado a reduzir as expectativas de cortes mais agressivos na taxa básica de juros, a Selic, em agosto.

No entanto, ao longo da tarde, o noticiário de Brasília trouxe um certo alívio para o mercado. A declaração do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, de que o governo reeditará os decretos de saneamento sem os pontos que geraram atritos com o Congresso, trouxe um sentimento positivo aos investidores.

Além disso, o novo relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga, descartou a possibilidade de fatiar o texto para acelerar a tramitação, mas previu que é possível votá-lo até meados de outubro, quando o texto retornaria à Câmara dos Deputados.

No cenário internacional, o dólar perdeu terreno em relação às moedas de países produtores de commodities após a China anunciar estímulos ao setor imobiliário. Os investidores também aguardavam o índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, esperando que os dados mostrassem um desempenho mais fraco. Isso poderia levar o Federal Reserve a adotar uma política monetária menos restritiva até o final do ano.

Enquanto isso, o euro e a libra se fortaleceram em relação ao dólar, com o Banco da Inglaterra (BoE) e o Banco Central Europeu (BCE) mantendo suas políticas monetárias firmes. O dólar fechou em baixa de 0,43%, cotado a R$ 4,8616, enquanto o euro subiu 0,06%, para US$ 1,1006, e a libra avançou 0,57%, para US$ 1,2933.

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Por fim, apesar de o IPCA não ter exibido alívio suficiente para antecipar um corte de meio de ponto da Selic já no mês que vem, a ponta curta do DI registrou alta marginal, com o jan/24 a 12,845% (de 12,812%) e o jan/25 a 10,755% (de 10,744%), enquanto o restante da curva exibiu viés de queda. No fechamento, o contrato de DI para jan/26 caiu a 10,095% (de 10,117%); jan/27, a 10,120% (de 10,155%); jan/29, a 10,440% (de 10,486%); e jan/31, a 10,610% (de 10,652%).


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