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Vale registra ganhos com aumento no preço do minério, enquanto Petrobras enfrenta queda mesmo com petróleo em alta.
O mercado brasileiro de ações teve um dia de movimentos mistos. A #VALE3 liderou as altas devido ao crescimento na cotação do minério de ferro, impulsionando ações da mineradora. #BRAP4 também obteve ganhos, mas a Petrobras (#PETR3 e #PETR4) enfrentou queda, contrariando o aumento do preço do petróleo.
Os principais bancos tiveram retração, com exceção do #BBAS3. Enquanto isso, #BEEF3 se destacou positivamente, beneficiada pela queda nos preços do boi no mercado interno. #CIEL3 e #ELET3 estiveram entre os melhores desempenhos, enquanto #VIIA3, #SMTO3 e #MGLU3 lideraram as perdas.
Vale registra alta com suporte do minério, Petrobras enfrenta desafios apesar de cenário favorável ao petróleo
O mercado de ações brasileiro apresentou um cenário misto no decorrer do dia, com diferentes empresas reagindo de maneira diversa às influências do mercado internacional e às dinâmicas internas. A ação #VALE3, impulsionada pelo avanço da cotação do minério de ferro, registrou um ganho de 1,41%, fechando a sessão a R$ 61,91. A empresa também é acionista da mineradora #BRAP4, que acompanhou essa tendência positiva com um avanço de 1,41% a R$ 21,51.
Por outro lado, mesmo diante do aumento no preço do petróleo, a Petrobras enfrentou desafios. As ações #PETR3 cederam 0,75%, encerrando o dia a R$ 34,29, enquanto as ações #PETR4 caíram 0,32%, fechando a R$ 31,44. Esses movimentos contrastaram com a expectativa de valorização devido ao cenário global do petróleo.
Os principais bancos tiveram um desempenho majoritariamente negativo, exceto #BBAS3, que apresentou um aumento de 0,93% a R$ 47,60. #BBDC3 registrou uma queda de 1,85% a R$ 13,27, #ITUB4 caiu 1,18% a R$ 26,75, #BBDC4 recuou 1,05% a R$ 15,09 e #SANB11 teve uma queda de 1,09% a R$ 26,31.
Destacando-se entre os ganhos, a empresa #BEEF3 apresentou uma valorização de 1,53% a R$ 10,60. Essa alta foi atribuída à queda nos preços do boi no mercado interno, o que beneficiou o frigorífico, que possui uma exposição significativa ao preço do boi no Brasil. Enquanto isso, #CIEL3 (+2,67% a R$ 3,84) e #ELET3 (+2,15% a R$ 34,63) também obtiveram posições vantajosas no ranking do dia.
Por outro lado, as maiores perdas foram registradas por #VIIA3 (-6,15% a R$ 1,68), #SMTO3 (-5,40% a R$ 32,22) e #MGLU3 (-5,05% a R$ 2,82). O mercado segue atento às flutuações e tendências globais que impactam as decisões de investimento.
Dólar se mantém abaixo de R$ 5, impulsionado por cenário político nacional favorável e sinalizações econômicas chinesas
Pelo segundo dia consecutivo, o dólar apresentou estabilidade e permaneceu abaixo da marca dos R$ 5, beneficiado por diversos fatores tanto internos quanto externos. A valorização das moedas de países produtores foi impulsionada pela intervenção do Banco Central da China no mercado cambial e pelas indicações de apoio ao setor imobiliário, o que reforçou os preços das commodities.
No âmbito político brasileiro, a atenção se voltou para um acordo entre Lula e Arthur Lira que busca reformular o ministério e acelerar votações cruciais na Câmara dos Deputados, incluindo propostas relacionadas à taxação de offshores e ao arcabouço fiscal. Essas notícias influenciaram positivamente a confiança dos investidores no ambiente político nacional.
Enquanto isso, o mercado internacional também exerceu impacto sobre o comportamento do dólar. As incertezas em relação ao cenário econômico chinês e aos próximos passos do Federal Reserve dos Estados Unidos levaram investidores a buscar proteção em diversas áreas, influenciando a oscilação do dólar frente a outras moedas globais.
Ao final do dia, o dólar à vista encerrou com uma leve baixa de 0,10%, cotado a R$ 4,9814, após flutuações entre R$ 4,9598 e R$ 4,9959. Enquanto isso, os mercados internacionais, como o índice DXY, operavam relativamente estáveis. A situação demonstra como os fatores políticos e econômicos interconectados continuam a moldar o cenário das moedas e dos mercados financeiros.
Juros Futuros avançam impulsionados por pressão dos Treasuries
As taxas dos contratos de Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em alta nesta quinta-feira, refletindo a influência ascendente dos juros longos dos Treasuries, em um dia de agenda interna esvaziada. A resiliência da economia dos Estados Unidos e as perspectivas de um novo aumento das taxas pelo Federal Reserve contribuíram para que o retorno da T-note de 10 anos atingisse o maior patamar desde novembro de 2007, marcando a máxima do dia. O T-bond de 30 anos também alcançou seu nível mais alto desde abril de 2011. Analistas apontam que o aumento na emissão de dívida do Tesouro americano adicionou pressão sobre as taxas dos Treasuries.
Essa tendência de alta estendeu-se ao Gilt de 10 anos do Tesouro britânico, que atingiu a máxima de 15 anos, chegando a 4,6%. Há especulações de que o Banco da Inglaterra (BoE) poderá elevar a taxa básica de juros para 6%, devido aos salários e inflação ainda em patamares elevados.
No cenário interno, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou a adequação dos cortes de 0,50 pontos percentuais na taxa Selic e enfatizou que é improvável uma mudança brusca desse ritmo, seja para cima ou para baixo.
Ao final da sessão, os contratos de DI para janeiro de 2024 mantiveram-se praticamente estáveis em 12,440% (em comparação com 12,444% do dia anterior); janeiro de 2025 avançou para 10,550% (de 10,507%); janeiro de 2026 chegou a 10,130% (em relação a 10,044%); janeiro de 2027 registrou 10,315% (de 10,230%); janeiro de 2029 marcou 10,840% (superando os 10,763% anteriores); e janeiro de 2031 fechou em 11,160% (em comparação com 11,093%).
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