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A Vale (VALE3) recebeu ofertas não vinculantes de potenciais sócios para seu negócio de níquel e cobre. O objetivo, divulgado dois meses atrás, é vender 10% do negócio e fechar a operação em meados do ano que vem. A mineradora quer separar o negócio de metais básicos do restante da companhia. A nova empresa, que não tem nome nem sede definidos, terá governança e gestão independentes.
“Temos oportunidade de criar uma companhia especial, que vai criar muito valor para nossos acionistas”, disse o presidente da Vale, Eduardo Bartonomeo, ao Valor.
A movimentação vem após as ações da Vale (VALE3) fecharem em queda de 3,56%, depois que a mineradora divulgar projeções fracas para produção do minério de ferro em 2023.
Para 2023, a expectativa é de que ela se mantenha em linha com os níveis atuais, ou seja, entre 310 milhões e 320 milhões de toneladas. Para este ano, a estimativa é produzir 310 milhões de toneladas.
Em 2026, deve ficar entre 340 milhões e 360 milhões de toneladas. No caso de pelotas e briquetes, o volume deve subir de 33 milhões de toneladas neste ano para uma faixa entre 36 milhões e 40 milhões de toneladas para 2023.
A produção de níquel da mineradora deve recuar, de 180 milhões de toneladas neste ano, para um intervalo entre 160 milhões e 175milhões de toneladas no ano que vem, mas deve aumentar novamente nos anos seguintes, para algo entre 230 milhões e 245 milhões em 2026 e superar as 300 milhões de toneladas em 2030.
Já o cobre deve sair de 260 milhões de toneladas neste ano para uma faixa entre 335 milhões e 370 milhões de toneladas em 2023.
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