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Os últimos dados sobre o Pix divulgados pelo Banco Central mostram que o valor total transacionado em março de 2022 teve a maior variação percentual em 12 meses, com aumento de 21%. Apesar da popularidade do Pix entre pessoas físicas, o crescimento foi fortemente impulsionado pelas transações feitas e recebidas por empresas.
Enquanto o valor transacionado entre pessoas físicas, chamado de P2P, cresceu 14,5% entre fevereiro e março, o aumento foi de 21% nas transações de pessoas para empresas (P2B) e de 33% de empresas para empresas (B2B) no mesmo período.
“A adesão ao Pix tem crescido entre pessoas jurídicas pela praticidade, mas o valor das tarifas ainda pode ser uma barreira, especialmente entre pequenos e médios empresários que trabalham com margens muito apertadas e pouca disponibilidade de caixa”, diz Monisi Costa, head de produtos e pessoa jurídica do C6 Bank. “Para esses empresários, economizar com tarifas é essencial.”
Obrigatoriamente gratuitas para pessoas físicas, as transações via Pix podem ter taxas de 1,45% para pessoas jurídicas, uma vez que o Banco Central permite que instituições financeiras cobrem os clientes PJ pelo uso do sistema de pagamentos.
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