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O aumento expressivo dos custos de importação entre China x Brasil está impactando a logística e a competitividade das empresas brasileiras. Até março, o valor do frete de um contêiner de 40 pés era de aproximadamente 3 mil dólares, e agora chega a 7.500 mil dólares. Um crescimento de 250% em menos de 1 ano. Essa alta é impulsionada por fatores externos, como a alta demanda por veículos elétricos chineses e a antecipação de importações devido ao aumento de alíquotas. Além da alta dos custos de importação dos países asiáticos, os principais portos do Brasil, como Santos, enfrentam sobrecarga, operando a índices bem acima da capacidade recomendada para atração e movimentação de cargas. Em especial, o agronegócio é prejudicado, com a seca na Amazônia comprometendo exportações de grãos, intensificando o desafio logístico.
Para o especialista em comércio exterior entre Brasil e China e consultor de importação, Rodrigo Giraldelli,o aumento do custo do frete e o gargalo logístico requer atenção dos importadores para manter competitividade.
“Para o importador brasileiro, a adaptação é fundamental. O aumento dos custos e a superlotação dos portos exigem uma gestão mais estratégica, desde a escolha do produto até a negociação com fornecedores”, comenta Giraldelli, que é um dos brasileiros pioneiros na importação de produtos da China para o Brasil.
O brasileiro à frente da China Gate, empresa há 20 anos especialista em consultoria e importação da China, acrescenta que a sobrecarga de portos como o de Santos e os gargalos nas rotas logísticas nacionais pressionam ainda mais o setor: “Os desafios são grandes, mas a análise criteriosa dos custos e a busca por eficiência podem manter as empresas competitivas.”
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