Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Notícias

36% dos brasileiros mudaram de casa desde o começo da pandemia, mostra pesquisa C6 Bank/Ipec

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

Millennials e geração Z são os que mais se mudaram; 20% dos movimentos foram motivados por dificuldades financeiras  

Nos últimos dois anos, 36% dos brasileiros mudaram de casa. As mudanças fizeram parte da rotina de 44% dos millennials e 40% da geração Z, segundo pesquisa C6 Bank/Ipec que também mostrou que 20% das movimentações foram motivadas por questões financeiras. 

“Em um contexto de aumento de preços e incerteza econômica — como se viu durante a pandemia — é essencial fazer um planejamento e colocar todas as despesas no papel para entender quais podem ser reduzidas”

explica Liao Yu Chieh, educador financeiro do C6 Bank.

“Ao fazer isso, muitas famílias perceberam que seria possível economizar com aluguel ou outros gastos de moradia, como condomínio e IPTU, mudando para outros imóveis.” 

O movimento de mudança de casa afetou de forma semelhante brasileiros das classes A, B e C. Na classe A, 38% afirmaram ter se mudado, ainda que temporariamente, nos últimos dois anos, contra 34% na classe B e 36% na classe C.  

Leia mais  Índice de variação de aluguéis residenciais variou 1,86% em agosto

Já no recorte geracional, a pesquisa mostrou diferenças maiores. A faixa etária de 25 a 34 anos, que inclui os millennials, foi que a mais se mudou, com 44% de respostas afirmativas; o percentual fica em 40% entre aqueles entre 16 e 24 anos, a chamada geração Z. No outro extremo, 26% dos brasileiros com mais de 55 anos se mudaram.  

Foi na faixa etária dos mais velhos que a dificuldade financeira mais pesou para a mudança, com 26% indicando essa como a principal razão. Entre os millennials, 18% destacaram a motivação financeira.  

Na geração Z, apenas 11% das mudanças tiveram relação com finanças, apesar de essa ser a geração que mais registrou aumento no número de pessoas que moram juntas – o que costuma levar a uma divisão de gastos e contribuir para uma economia, ainda que não intencional. 

“Morar com mais pessoas permite a divisão de despesas fixas, como aluguel, impostos, streaming e internet, e também uma economia nos gastos com alimentação e mercado, uma vez que é possível comprar no atacado, que costuma ter preços mais competitivos”

explica o educador financeiro do C6 Bank.

Para quase um terço dos brasileiros (31%), a mudança foi provocada por uma alteração na rotina, como casamento, estudos ou alteração de emprego. Aqueles que se mudaram em busca de conforto durante o período de isolamento social somaram 16%. 

Leia mais  Índice de Variação de Aluguéis Residenciais recua 0,31% em junho

A pesquisa foi realizada durante o mês de maio e ouviu dois mil brasileiros das classes ABC com acesso à internet. A margem de erro é de dois pontos percentuais.


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Aluguel, café da manhã e almoço estão mais caros

Márcia Alves

Aluguel residencial registra aumento de quase 15% em um ano

Paola Rocha Schwartz

Moradia mais cara: construtoras repassarão alta de impostos a consumidor

Guia do Investidor

Preços de aluguel e casa própria subirão com Reforma Tributária

Márcia Alves

IVAR apresenta aumento de 0,61% em junho

Guia do Investidor

Capitais registram menor alta do aluguel dos últimos anos

Guia do Investidor

Deixe seu comentário