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Energia solar registra recorde e define o futuro da construção no Brasil

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Nos últimos anos, houve um aumento na demanda por painéis solares. A produção saltou de 93 megawatts (MW) em 2016 para 10.429 MW em 2021, quando a energia elétrica gerada a partir da luz do sol passou a marca de 13 gigawatts de potência no Brasil, um recorde histórico para o país.

Somente de janeiro a outubro de 2021, o Brasil registrou 450 mil novas instalações de placas fotovoltaicas e atingiu 800 mil unidades consumidoras com esse tipo de energia, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A alta demanda vai ao encontro de um novo movimento do setor imobiliário: o investimento em técnicas de construção verde, na qual a energia solar é destaque.

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Para Bruno Fabbriani, CEO da Incorporadora BFabbriani, o boom da energia solar continuará a afetar a indústria da construção nos próximos anos, uma vez que o segmento deve ser parte ativa da transformação de energia renovável da próxima década.

Fabbriani ressalta que é papel das construtoras oferecerem soluções eficazes para os consumidores, que buscam alternativas viáveis para as preocupações ambientais.

Hoje, os imóveis sustentáveis não são apenas um diferencial, mas mostram soluções práticas e que muitos não acreditavam ser acessíveis. A verdade é que, se os edifícios forem planejados e projetados adequadamente, o custo não será mais caro do que as construções tradicionais”, afirma.

O executivo ressalta que na Incorporadora BFabbriani, por exemplo, todos os imóveis, possuem placas solares como padrão. Além disso, possuem tecnologia para captação de água de chuva, vagas para veículos elétricos, válvulas dual flux nas áreas comuns (que representam um potencial de até 60% de economia de água), bem como têm projetos arquitetônicos que priorizam um melhor aproveitamento de luz e de vento.

Também praticamos a política de carbono zero em toda nossa operação administrativa. A tecnologia de construção verde está presente em todos os nossos processos e o objetivo é que esteja cada vez mais”, explica.

De acordo com o executivo, a tendência de um mercado imobiliário sustentável e de emissão zero deve continuar a crescer em popularidade à medida que as técnicas das obras e da energia solar se tornam mais acessíveis.

Sabemos também que a nova geração está muito mais consciente de suas decisões e irá conduzir os negócios rumo à sustentabilidade, incluindo aqueles ligados à moradia. Portanto, esse é o único caminho a ser seguido pela construção civil”, diz.

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