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Incorporadora tem sido seletiva em seu banco de terrenos, trazendo projetos estrategicamente bem localizados nas áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro.
A Cury Construtora, uma das empresas líderes no segmento residencial no Brasil, acaba de quebrar mais um recorde histórico. A companhia iniciou o ano, com um Vendas Líquidas de R$ 753,4 milhões, no primeiro trimestre, uma alta de 27,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaque também para a manutenção da margem bruta, que alcançou 37,1% no 1T22, 1,6 ponto percentual acima da margem bruta do 1T21.
Apesar dos desafios impostos pelo mercado, a companhia continua resiliente, com números sólidos e lançamentos em regiões importantes.
“Esse processo tem início na nossa seletividade na aquisição dos terrenos, além da característica diferenciada de nossos projetos, estrategicamente localizados nas áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro”, ressalta Fábio Cury, CEO da Cury Construtora.
O desempenho positivo reflete também no crescimento da receita líquida, que atingiu R$ 447,4 milhões, avanço de 31,9% em comparação ao 1T21, e lucro líquido de R$ 63,3 milhões, resultado 21,5% superior ao mesmo período do ano passado. A margem líquida consolidada foi de 14,2%, enquanto no resultado 1T21 o percentual apresentado era de 15,4%.
Entre os fatores que contribuíram com o impulsionamento dos números está o crescimento do preço médio de vendas no 1T22, alcançando o valor de R$ 230,2 mil, aumento de 12,5% em relação ao 1T21. A velocidade de vendas trimestral líquida, medida pelo indicador de Vendas Sobre Oferta (VSO), foi de 41,4% ante 43,5% no 1T21. Nos últimos doze meses, a VSO foi de 71,9%, 3 pontos percentuais maior que o registrado no mesmo período de 2021.
Geração de caixa e níveis de repasses
A geração de caixa da construtora também chama atenção, com um caixa operacional positivo de R$ 17,6 milhões, 111,5% acima do saldo apresentado no 1T21. Nos últimos doze meses, a geração de caixa foi de R$ 246,7 milhões.
A construtora também teve um bom desempenho nos níveis de repasse. O VGV repassado no primeiro trimestre deste ano cresceu 79,3% comparado com o mesmo período do ano passado. As unidades repassadas, por sua vez, saíram de 1.544 no 1T21 para 2.475 no 1T22, uma alta de 60,3%.
Lançamentos
A companhia segue mantendo altos níveis de lançamentos, focando a maior parte de seus lançamentos nas faixas mais altas do programa Casa Verde e Amarela, e também fora do programa, preservando assim, as margens de seus produtos.
“Nossos clientes continuam com acesso a taxas de juros atrativas, como no Programa Casa Verde Amarela e SBPE, que não sofreram impacto monetário do Banco Central. Com isso, nossos lançamentos permanecem sucessos de vendas, contribuindo para uma VSO (vendas sobre oferta) alta”, aponta Fábio Cury.
Nos primeiros três meses deste ano, a Cury lançou cinco empreendimentos, sendo três deles em São Paulo e dois no Rio de Janeiro. Os projetos totalizaram VGV de R$ 781,2 milhões — aumento de 32,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o preço médio das unidades lançadas atingiu R$ 241,1 mil, alta de 20,7% em relação ao 1T21; e 0,2% se comparado com o 4T21.
Na capital carioca, a construtora apresentou recentemente um novo empreendimento na icônica Presidente Vargas, avenida, que, pela primeira vez em 77 anos contará com um projeto residencial. O projeto faz parte do programa Reviver Centro, da prefeitura da cidade, que pretende ressignificar a região. Serão 360 unidades, com lazer completo e preço médio das unidades em R$ 360 mil.
Produção, estoque e banco de terrenos
No 1T22, a construtora produziu 1.914 unidades, o que representa a significativa alta de 40,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A Cury encerrou o primeiro trimestre de 2022 com estoque de R$ 1,1 bilhão. Deste total, 98,0% se referem a unidades lançadas ou em construção e apenas 2,0% a unidades concluídas.
Outro destaque é o volume do banco de terrenos da Cury. Considerando os lançamentos recentes, bem como as aquisições realizadas, a empresa encerrou o 1T22 com carteira de terrenos de R$ 9,9 bilhões em VGV potencial, o que representa o total de 44,6 mil unidades. Atualmente o banco de terrenos é composto de R$ 7,3 bilhões em São Paulo e R$ 2,6 bilhões no Rio de Janeiro.
“Os resultados até aqui nos motivam a seguir trabalhando forte, buscando inovação, eficiência e oportunidades para continuarmos oferecendo produtos diferenciados, acessíveis e rentáveis para a companhia. Continuaremos monitorando os fatores macros e microeconômicos que desafiam o setor, especialmente na segunda metade do ano, certos de que reunimos as pessoas e as estratégias corretas para seguirmos entregando valor para toda a sociedade, por meio de resultados sustentáveis”, pontua Fábio Cury.
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