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Novo peixe no aquário: Após saída da GetNet, Nubank quer entrar no setor de “maquininhas de pagamento”

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Com a recente explosão de popularidade das maquininhas de pagamento e dos pagamentos por aproximação, a Nubank quer entrar de vez no ramo e levar competitividade para empresas de adquirência como a Cielo e Stone, no entanto, a fintech parece planejar uma abordagem um tanto quanto pouco tradicional.

Em vez das famosas maquininhas, símbolos de uma “guerra” já antiga nesse espaço, o Nubank decidiu desembarcar nessa arena com uma solução de pagamentos por aproximação, via celular e aplicativo, batizada de NuTap.

“Feliz de anunciar hoje o NuTap, um presente para nossos mais de 1,6 milhão de microempreendedores, que já podem esquecer essas maquininhas caras e desnecessárias”, escreveu David Vélez, cofundador e CEO do Nubank, em postagem no LinkedIn, sem deixar de “alfinetar” o modelo tradicional do setor.

O lançamento reforça o portfólio do Nubank voltado a esses 1,6 milhão de microempreendedores, uma base que cresceu 167% entre o primeiro trimestre de 2021 e o primeiro trimestre deste ano. E o NuTap vem acompanhado de alguns apelos para atrair esses e, quem sabe, mais correntistas.

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A solução estará disponível para pagamentos por cartão de crédito ou débito, via aproximação, em celulares com o sistema operacional Android, do Google, e tecnologia NFC. E também receberá pagamentos das principais carteiras digitais, como Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay.

“O NuTap é uma resposta a pedidos que recebíamos frequentemente de nossos clientes PJ, especialmente o microempreendedor”…“E leva a tecnologia a serviço da principal dor desse público: o alto custo para receber pagamentos por cartão.”

Diz Livia Chanes, vice-presidente de produto do Nubank

Portanto, inicialmente, a oferta será lançada apenas no mercado brasileiro. “No México e na Colômbia, nosso foco é o desenvolvimento do nosso cartão de crédito, um segmento em que há enormes oportunidades nesses dois países”, afirma Chanes.

Com um valor limite para as transações de R$ 199,99, um dos pontos destacados pela fintech é a cobrança, segundo a empresa, de tarifas até 30% menores que as da concorrência e sem um volume mínimo de vendas atrelado. No cartão de crédito, as tarifas cobradas serão de até 3,19%, para os pagamentos à vista, e de até 12,49%, nas transações parceladas em 12 vezes. De acordo com o Nubank, que cita pesquisas internas, as taxas médias no mercado são de, respectivamente, até 4,99% e 22,59%.

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A medida no entanto, traz a fintech para um concorrido mercado, que perdeu um de seus “grandes peixes” recentemente, com o anúncio da saída da GetNet da bolsa de valores. Segundo analistas, a saída deriva de uma intensa concorrência no mercado de adquirência, além dos efeitos da pandemia, que reduziu significativamente as compras no varejo.


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