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A Simpar (SIMH3) divulgou uma meta de receita bruta consolidada de aproximadamente R$ 35 bilhões em 2024. Isto é, se antecipando a um evento para investidores que irá realizar.
Assim sendo, a companhia diz que as projeções se baseiam no crescimento médio de 20% na receita bruta consolidada nos últimos 12 anos. Ou seja, no potencial de mercado endereçável, projeções de investimentos, assim como aquisições.
Dessa maneira, a empresa também descontinuou as metas de receita bruta de R$ 18,5 bilhões e Ebitda de R$ 4,9 bilhões até 2025 porque tais números já foram superados no primeiro trimestre deste ano.
Assim, a Vamos, no segmento de locação de caminhões e equipamentos, reabriu sua meta para 2025. Ou seja, prevendo uma frota seis vezes superior ao fim do primeiro trimestre de 2021, o que representaria cerca de 100 mil ativos.
Desse modo, as metas da Movida (MOVI3) e JSL (JSLG3) apresentadas pela Simpar em 2021 foram mantidas.
No caso da Movida, uma frota de duas a três vezes superior ao primeiro trimestre de 2021 até 2025, representando entre 260 a 340 mil automóveis.
Na JSL, a meta de receita bruta três vezes superior à receita bruta do período de 12 meses encerrado em março de 2021 até 2025, representando cerca de R$ 10,8 bilhões.
Simpar (SIMH3): empresa registra lucro de R$ 329 mi, 92% de alta
A Simpar (SIMH3) anunciou os resultados do 1T22, com lucro líquido de R$ 329 milhões. Ou seja, 92% superior ao mesmo período de 2021.
Além disso, a companhia registrou lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorde de R$ 1,5 bilhão. Ou seja, 106% acima do primeiro trimestre do ano passado.
Nesse sentido, o grupo mantém sete unidades de negócios, incluindo a empresa de soluções de logística rodoviária, a JSL (JSLG3), a de aluguel de carros, a Movida (MOVI3), e a de locação de caminhões e máquinas, a Vamos (VAMO3).
“A logística é o segmento que tem mais desafios. O custo quando bate, tem que ir ao embarcador”,
explica Denys Ferrez, CFO da Simpar
Além disso, acrescentou
“Tem aumento de custo, preciso aumentar”, explica o executivo. A JSL, segundo Ferrez, tem modelo de contrato feito para atravessar períodos hiperinflacionários, mas o desafio está no mercado chamado asset light, que envolvem caminhoneiros terceirizados”
destacou
Desse modo, complementou
“No asset light, estamos operando para que a movimentação aconteça, mas quando ele vê 30% de aumento do diesel na bomba, ele não tem renda para completar a viagem”,
explica o CFO, acrescentando que, por outro lado, a operação não pode parar
No negócio da JSL, além de frota e colaboradores próprios, há caminhoneiros que prestam serviços à empresa e embarcadores essenciais à integração da cadeia de logística.
“O tema de todas as empresas é esse aumento de custo generalizado no mundo”,
diz Ferrez
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