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Os servidores do Banco Central decidiram, nesta terça-feira (28), permanecer em greve até a próxima segunda-feira (4). Isto é, data limite para a concessão de reajuste em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal, segundo o sindicato que representa a categoria.
Na terça-feira (5), os trabalhadores devem reavaliar os próximos passos da mobilização.
“Vamos reavaliar no dia 5 se continua a greve ou se muda para uma nova estratégia a qual eu ainda não posso adiantar”
disse o presidente da entidade, Fabio Faiad
De acordo com nota do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central do Brasil (Sinal), no dia 4 será realizado um ato nacional virtual de valorização da carreira de especialista do BC.
Ou seja, “protestando contra a falta de diálogo e contra o desrespeito por parte do sr. Roberto Campos Neto (presidente da autarquia) em relação às demandas dos servidores.”
Segundo apurado, a contraproposta enviada pelo BC na última sexta-feira (24) não incluía percentual de reajuste e contemplava alguns itens da pauta não-salarial, como o bônus de produtividade, mas com início no próximo ano.
No início do mês, a categoria aprovou contraproposta de 13,5% de reposição salarial (a anterior era de 27%), além de melhorias nos itens de reestruturação de carreira, segundo o sindicato que representa a categoria.
Os servidores estão em greve pela segunda vez no ano, desde 3 de maio.
Assim, a mobilização suspendeu a publicação de diversos dados e relatórios importantes para o mercado financeiro, como o boletim Focus e o fluxo cambial.
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