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Obter crédito para alavancar o crescimento de um negócio de pequeno e médio porte está cada vez mais difícil no Brasil. Sobretudo no mundo pós-pandemia, é preciso muito jogo de cintura para manter a saúde financeira de uma empresa, e muito mais se o objetivo for expandir a operação.
“São tantas as dificuldades que sempre recomendo aos meus clientes que criem uma estrutura internacional para aproveitarem ferramentas do exterior para a obtenção de crédito, como é o caso do ACI (Aporte de Capital Internacional), afirma Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Country Manager da Savel Capital Partners, empresas pioneiras no segmento de crédito internacional.
Segundo ele, o Aporte Financeiro Internacional representa a cooperação ou subsídio realizado em valores do exterior; trata-se de uma grande alternativa para a estabilização, expansão e crescimento, mesmo em contextos históricos, societários e pessoais complexos.
Bravo preparou uma lista que explica seis boas razões pelas quais as empresas têm vantagens ao recorrer ao crédito internacional. Elas seguem abaixo.
1 – Multiplicidade de financiadores no exterior
No Brasil, 85% da carteira de crédito está concentrada nas mãos de cinco bancos. Logo, uma média empresa dificilmente encontra crédito fácil e abundante para seu desenvolvimento sustentável e financeiro por aqui, mas em outros países a história é diferente. “Enquanto no Brasil é impossível uma empresa aportar acima de 30% de seu faturamento, por conta da legislação vigente, nos Estados Unidos e na Europa esse limite não existe”, explica o especialista.
Ou seja, o Aporte de Capital Internacional (ACI) abre portas para centenas de lenders internacionais que podem financiar o crescimento de uma empresa.
2 – Limitações de volume para obtenção de recursos
Uma empresa que fature R $50 milhões não consegue aportar mais capital além dos 30% que são permitidos aqui. “No exterior é possível chegar a 100%, até 200% acima do seu faturamento anual – o que permite uma amplitude maior com objetivo de obter crescimento sustentável e sadio”.
3 – Utilização de todo tipo de garantia real e imobiliária para operação de crédito
“Aqui, é impossível. Existe resistência no mercado nacional para aceitação de garantias operacionais, em forma de terrenos, e rurais. Entretanto, lá fora, o empreendedor pode utilizar todo seu espectro de garantia imobiliária para converter 50% em dinheiro”, diz Bravo.
Essas operações são chamadas de Private Hard Lender, onde se converte, no mínimo, 50% do valor de venda forçada em recurso, numa liberação única e imediata independente da comprovação da capacidade de pagamento. “Com isso, há a possibilidade real de fazer uma alavancagem financeira perfeita”.
4 – Capacidade de transformar projetos em recursos para investimento
Internacionalmente, é possível aportar capital para projetos greenfield, aqueles que são considerados incipientes e que até mesmo ainda não saíram do papel. Segundo Bravo, existem instituições como o BNDES e outros fundos que incentivaram, mas isso ficou no passado. “Com a estrutura internacional, isso passa a ser possível”, afirma.
5 – Procedimento de análise sobre o cliente focado no futuro
Bravo esclarece que, no Brasil, o sistema de análise se baseia em presente e passado, e não há como analisar presente e futuro. Já no exterior, o futuro é contado, o que coloca em posição de vantagem muitas empresas promissoras.
6 – Imunidade a processos limitantes no Brasil
Existem cerca de 7 mil empresas em recuperação judicial. Essas empresas ficam impossibilitadas de transformar a garantia real em recurso aqui no Brasil, mas lá fora a história muda. Se o empreendedor tem restrição cadastral por natureza diversa, ainda assim, em nível internacional, ele consegue se capitalizar. “Empresas que têm patrimônios enormes que não servem para nada no Brasil podem obter crédito sem essa trava de restrição no exterior”, finaliza o CEO da Inteligência Comercial/ Savel Capital Partners.
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