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O período de esforço concentrado de autoridades, pesquisadores e sociedade civil em prol do aumento da segurança viária, ao longo do mês de setembro, surtiu resultado. Todas as 27 unidades da Federação e representantes de 32 entidades do setor produtivo se comprometeram com a meta de, nos próximos 10 anos, reduzir em 50% ou mais o total de fatalidades nas pistas do país.
Os signatários do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) também foram orientados quanto às cerca de 160 ações prioritárias, para que os entes baixem à metade as taxas de mortes por grupo de habitantes e por grupo de veículos. A estratégia foi traçada pelo Ministério da Infraestrutura com a participação de mais de 100 especialistas.
“São 86 mil vidas que poderão ser salvas no Brasil até o ano de 2030”, disse o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. Criado pela Lei nº 13.614/2018, o Pnatrans possui seis pilares: gestão de segurança no trânsito; vias seguras; segurança veicular; educação para o trânsito; atendimento às vítimas; e a normatização e fiscalização.
Itinerante
O secretário nacional de Trânsito, Frederico Carneiro, viajou por todo o país ao longo de um ano para garantir que o compromisso fosse chancelado por integrantes do Poder Público de estados e municípios, nas 27 unidades da Federação, além de associações, federações e outras entidades representativas — a maioria dos setores automotivo, de trânsito e transportes.
“Começamos o chamado Pnatrans Itinerante na Semana Nacional de Trânsito de 2021, com o Paraná sendo o primeiro estado a aderir. Ao fecharmos a Semana de 2022 com todas as UFs participando, e amplo apoio do setor produtivo, damos um passo decisivo. O Brasil tem um plano, robusto, estruturado e legitimado por toda a sociedade. Temos total condição de atingir a meta de redução e orientar o país para um trânsito mais seguro e consciente”, afirmou o secretário.
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