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O Ibovespa acompanha a aversão generalizada ao risco nos mercados globais, à medida que as perspectivas de recessão aumentam com indicadores econômicos alimentando incertezas sobre o ritmo de elevação das taxas de juros pelo Fed e dados comerciais da China abaixo das expectativas, afetando cotações das commodities.
O contrato para maio de minério de ferro em Dalian (o mais líquido) recuou 1,92% (765 iuanes ou US$ 109,66 a tonelada), mas há pouco subia 0,47% (US$ 106,25 a tonelada) em Cingapura.
Na B3, as ações caem em bloco: Vale (VALE3), entre as maiores perdas da sessão, cede 2,40% (R$ 85,86); CSN Mineração (CMIN3) -1,05% (R$ 3,77); Usiminas (USIM5) -0,64% (R$ 7,80); CSN (CSNA3) -2,52% (R$ 14,33); Metalúrgica Gerdau (GOAU4) -1,90% (R$ 13,41) e Gerdau (GGBR4) -1,58% (R$ 30,56). O índice paulista era estável há pouco em -0,03% (110.156,75), depois de atingir a máxima de 110.200,32 pontos. No âmbito interno, as atenções seguem na PEC da Transição, que será avaliada pelo o plenário do Senado, após ser aprovada ontem pela CCJ da casa.
O texto deve passar por dois turnos de votação. Depois do fechamento do mercado, o Copom divulga a Selic, que deve ficar em 13,75%, com o investidor aguardando os comentários do BC diante dos riscos fiscais elevados pela PEC.
O contratos futuros de petróleo operam em alta, movimento seguido pelos papéis da Petrobras: ação ON (#PETR3) tem ganho de 069% (R$ 29,36) e PN (#PETR4) +0,59% (R$ 25,79), mas 3R Petroleum (#RRRP3) -1,47% (R$ 33,45) e Petrorio (#PRIO3) recua 2,77% (R$ 33,68).
Depois de fechar nas máximas ontem, os bancos operam mistos nesta quarta-feira. Bradesco ON (#BBDC3) tem alta de 0,08% (R$ 13,22); Bradesco PN (#BBDC4) cai 0,33% (R$ 15,10); Banco do Brasil (#BBAS3) sobe 0,25% (R$ 35,65); Itaú (#ITUB4) recua 0,92% (R$ 25,91) e Santander (#SANB11) perde 0,43% (R$ 27,67). BRF (#BRFS3) tem o melhor desempenho do Ibovespa, em alta de 4,14% (R$ 8,30), na contramão das demais ações do setor. Na ponta oposta, Carrefour (#CRFB3) lidera as perdas, em baixa de 2,18% (R$ 14,71).
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