Pessimismo reina no Ibovespa nesta 6ªF com PEC e Lei das Estatais no radar do mercado

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Entraves nas negociações da PEC da Transição e a possibilidade da Lei das Estatais ser novamente alterada no Senado para permitir sindicalistas em cargos de comando pesaram sobre o Ibovespa em dia de vencimento de opções sobre ações. O índice fechou em baixa de 0,85%, aos 102.855,70 pontos, com volume de R$ 39,3 bilhões. Na semana, o Ibovespa caiu 4,34%.

Os destaques da B3

Vencedora do leilão do Lote 1 para linhas de transmissão entre MG e ES, CMIG4 teve a maior valorização do dia no Ibovespa, subindo 2,91%, a R$ 10,95. Em seguida no ranking, DXCO3 avançou 2,62% (R$ 7,45), apoiada no aval do Conselho Administrativo da empresa para bonificação de ações.

Já BBAS3 manteve a tendência de recuperação e ocupou a terceira posição, ganhando 2,03%, a R$ 32,60. Outros grandes também se destacaram entre as maiores altas do índice: ITUB4 (+1,11%; R$ 23,68) e SANB11 (+1,40%; R$ 26,04). BBDC3 teve elevação de 0,57% (R$ 12,40) e BBDC4 caiu 0,14% (R$ 13,82).

Entre as blue chips, PETR3 registrou +0,28%, a R$ 24,98, PETR4, +0,05%, a R$ 22,05, e VALE3, -1,71%, a R$ 85,68. A alta dos juros prejudicou papéis de empresas ligadas ao consumo, varejo e turismo. Na liderança entre as maiores perdas do Ibovespa, MGLU3 recuou 8,85% (R$ 2,37), acompanhada de AMER3, que caiu 7,89% (R$ 7,35) e CVCB3, que cedeu 7,58% (R$ 3,66).

O dia em Wall Street

As bolsas em NY terminaram a última sessão da semana no vermelho, diante do aumento das taxas de juros pelo Fed e por BCs europeus, reforçando nos investidores o temor de uma recessão global. O Dow Jones caiu 0,85%, aos 32.920,46 pontos. O S&P500 recuou 1,11%, aos 3.852,36 pontos.

O Nasdaq perdeu 0,97%, aos 10.705,41 pontos. Na semana, os índices acumularam perdas de, respectivamente, 1,66%, 2,08% e 2,72%.

Os retornos dos Treasuries ficaram sem direção única. O juro do T-bond de 30 anos subiu a 3,539%, de 3,4971%, ontem. O da T-note de 2 anos caiu a 4,211%, de 4,2551%, o da T-note de 5 anos avançou a 3,6294%, de 3,6247%, e o da T-note de 10 anos avançou a 3,484%, de 3,4463%.

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