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Uma pesquisa realizada pela KPMG com CEOs chineses apontou que por volta de 80% deles acreditam que uma eventual recessão global no próximo ano tornará a recuperação pós-pandemia mais difícil. Apesar do aumento do risco de recessão no curto prazo, o mesmo percentual de entrevistados relatou expectativas positivas de crescimento nas perspectivas de três anos no cenário econômico global e da China. Além disso, eles estão otimistas sobre o crescimento da receita operacional da empresa nos próximos três anos.
“As conclusões do estudo mostraram que há grandes oportunidades de parceria com empresas chinesas que estão investindo globalmente, visto que a procura por novos mercados tem se intensificado este ano”, disse o sócio do Desk China da KPMG, Daniel Lau.
A pesquisa mostrou, também, que a inovação está no centro do impulso de modernização da China. Impulsionados pela meta do “carbono duplo” em comparação com um ano atrás, mais CEOs chineses responderam que aumentariam o investimento para promover o desenvolvimento sustentável, e 80% deles acreditam que os investimentos em ESG (Meio ambiente, Social e Governança) e em digitalização estão relacionados.
Quando questionados sobre talentos, os entrevistados disseram que essa questão é considerada a principal prioridade operacional para alcançar o crescimento corporativo. Mais de 50% deles (11 pontos percentuais a mais do que há um ano) relataram que pretendem priorizar o investimento no treinamento de pessoal e promover o aprimoramento de habilidades.
Além disso, o risco da cadeia de suprimentos foi aliviado até certo ponto, mas ainda é o principal desafio para o crescimento das empresas chinesas. Mais de 20% deles responderam que irão otimizar e construir cadeias de suprimentos mais resilientes.
“Dezenas de novos investimentos de empresas chinesas vêm sendo feitos nos principais mercados da América Latina, como Brasil, México, Colômbia, Peru, Argentina, etc. Muitos deles são superiores a milhões ou bilhões de dólares e, também, trazem compartilhamento de tecnologias avançadas para os mercados locais. As perspectivas são de mais investimentos no próximo ano. Já é um período ideal para buscar parcerias duradouras em um momento desafiador da economia mundial, mas por outro lado, terá as empresas chinesas investindo cada vez mais no exterior”, concluiu Lau.
A KPMG China lançou o estudo “CEO Outlook 2022 China” no maior evento chinês voltado para importação de produtos e serviços estrangeiros – a China International Import Expo, em Shanghai – destacando os resultados da pesquisa realizada com 125 CEOs chineses que foram entrevistados em julho e agosto deste ano.
Integridade em práticas ESG
A agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança) continua a ser prioridade para a KPMG, que dedicou US$ 1,5 bilhão ao longo deste ano para a implementação destas práticas e no treinamento de quase 100.000 colaboradores.
O foco dos profissionais da KPMG na oferta de soluções multidisciplinares para maximizar as oportunidades e abordar os desafios apresentados pela pauta de ESG inclui a criação de um hub global de descarbonização e mudanças climáticas para oferecer expertise em tecnologias emergentes e suporte à descarbonização e o lançamento do centro de recursos para a preparação e divulgação de informações sobre sustentabilidade para fornecer orientações na preparação para as próximas normas de divulgação de sustentabilidade do Conselho de Normas Internacionais de Sustentabilidade (ISSB).
Para mais destaques corporativos, incluindo histórias de profissionais da KPMG e como eles trabalharam lado a lado com os clientes, acesse este link.
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