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O preço da gasolina deverá aumentar em pelo menos R$ 0,69 em todo o país, segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (SindCombustíveis), Paulo Tavares.
Isso poderá ter um impacto significativo na inflação. O economista da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), André Braz, estima que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode chegar a 1% em janeiro.
Atualmente, uma portaria do governo de Jair Bolsonaro (PL) zera os impostos federais sobre combustíveis, mas o aumento previsto de R$ 0,69 na gasolina será principalmente influenciado pela Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE).
Já o diesel deverá aumentar em cerca de R$ 0,33, devido ao Programa de Integração Social (PIS) e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). O Imposto Sobre Mercadoria e Serviços (ICMS) sobre o diesel dependerá do índice adotado pelos estados.
O etanol também deverá aumentar, em cerca de R$ 0,26 por litro, segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
Esses aumentos nos preços dos combustíveis podem ter um impacto significativo na economia e nos orçamentos das famílias, já que os combustíveis são um item importante nas despesas domésticas. Além disso, o aumento dos preços dos combustíveis pode ter um efeito cascata, afetando o preço de outros produtos e serviços que dependem de transporte para chegar ao consumidor final.
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