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Com apoio de Wall Street, Ibovespa sustenta leve alta de 0,12% nesta 3ªF

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Questões econômicas voltam a ser o foco do mercado hoje, depois das medidas adotadas pelos três poderes para lidar com os ataques antidemocráticos do último domingo. Os investidores também analisam os resultados do IPCA, antes da abertura, que mostraram aumento de 0,62% em dezembro, encerrando 2022 com alta acumulada de 5,79%. As expectativas recaem agora no anúncio das primeiras medidas econômicas do novo governo, que devem ser anunciadas ainda nesta semana pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Apoiado por bancos e siderurgia/mineração, o Ibovespa tem leve alta, aos 109.278,78 pontos (+0,12%), aproveitando a melhora de NY, após a participação de Jerome Powell em evento na Suécia não entregar nada sobre política monetária.

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Falas recentes de outros membros do Fed sinalizando juros americanos acima de 5% por um tempo maior haviam acionado a cautela nos mercados, mas diante do discurso institucional do chairman do Fed, com o ciclo de alta já contratado, as bolsas americanas sobem levemente. Dow ganha +0,10%, o S&P +0,11% e Nasdaq +0,25%, com o foco do investidor se voltando agora para os dados de inflação americana que saem na 5ªF. O dólar tem desempenho misto ante pares e emergentes (DXY +0,18%, 103,183). Aqui, oscilou desde a abertura, engatando queda mais firme há pouco, a R$ 5,2300 (-0,52%).

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Em linha com a moeda, os juros futuros exibem queda a partir de Jan/27 e a ponta mais curta tem alta moderada em meio às incertezas e indefinições com o fiscal do novo governo Lula e após o IPCA ter mostrado inflação persistente, com difusão maior e acima da meta, apesar de ter desacelerado ante 2021.

Hapvida tem alta de mais de 3%; Rede D’Or e Qualicorp caem

Os papéis da Hapvida (HAPV3) sobem 3,33% (R$ 4,34) neste fim de manhã, figurando entre as maiores valorizações do Ibovespa, em ajuste, após ter registrado a maior baixa do índice ontem (-11,02%, R$ 4,20). Em relatório, o Itaú BBA diz que a empresa está bem posicionada para ser a história mais sustentável a médio e longo prazo, dada a variedade de ferramentas que tem à sua disposição para acomodar o aumento dos custos. Já Rede D’Or (#RDOR3), que teve a recomendação cortada de compra para neutro pelo banco, cai 2,11% (R$ 26,86), lidera as baixas. Qualicorp (QUAL3) recua 1,73% (R$), também entre as maiores desvalorizações, perde 1,57% (R$ 6,26). Sobre a companhia, o banco afirmou que “dada a deterioração macroeconômica que esperamos para os próximos trimestres, esperamos que a carteira de afinidades da Qualicorp permanecerá sob pressão de baixas adições brutas e níveis de churn ainda altos”.

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