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A situação da Americanas indica que tudo deve piorar bastante antes de começar a melhorar. A Administração Judicial da Americanas (AMER3) anunciou que identifica total de dívidas avaliadas em R$ 47,9 bilhões em análise inicial.
No entanto, o valor não chega a um consenso, considerando que a soma difere do valor de R$ 41,23 bi divulgado pela varejista. A Americanas diz que há dívidas duplicadas que justificam a diferença de R$ 6,67 bilhões
Com a movimentação negativa, as ações da Americanas fica entre as maiores baixas da bolsa e volta a ser negociada abaixo de R$ 2.
As ações da Americanas(AMER3), que têm registrado fortes oscilações desde que foi divulgado os problemas contábeis da companhia, está entre as maiores quedas da B3. A administração judicial da varejista identificou R$ 47,9 bilhões em dívidas, superando em R$ 6,67 bilhões o valor de R$ 41,23 bilhões apresentado pela companhia em seu pedido de recuperação judicial. Há pouco, ação da empresa recuava 9,57%, a R$ 1,89.
Começa a andar ação que tenta bloquear bens da PwC por auditoria da Americanas
A 6ª Vara Federal do Rio abriu ontem prazo de 72 horas para que Americanas SA (AMER3). PwC e CVM se manifestem sobre alegações enviadas à Justiça na segunda-feira pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor e Trabalhador (Abradecont). A informação é de Lauro Jardim, de O Globo, que informa também que há uma solicitação para que a CVM, acusada pela Abradecont de negligência, seja obrigada a fiscalizar todos os relatórios da PwC de 2021 e 2022. A Associação quer que a PwC tenha seus bens bloqueados para arcar com prejuízos do rombo da varejista, auditada pela consultoria. A entidade acusa a PwC de ter responsabilidade direta na crise da varejista e pede que a consultoria seja impedida de atuar em análises do mercado de valores mobiliários.
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