Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Agência Brasil Notícias

Dólar segue mercado externo e cai para R$ 5,21

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

Em um dia volátil no mercado financeiro, o dólar teve leve queda, mas permaneceu acima de R$ 5,20. A bolsa de valores iniciou a sessão em baixa, mas reverteu a tendência perto do fim das negociações e fechou com leve alta.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (16) vendido a R$ 5,212, com queda de 0,16%. A moeda iniciou o dia em alta, chegando a subir para R$ 5,26 na máxima do dia, por volta das 10h45. No entanto, reverteu o movimento a partir das 15h, influenciado pela perda de força da moeda norte-americana no exterior. Na mínima do dia, por volta das 15h30, chegou a cair para R$ 5,20.

Apesar da queda de hoje, o dólar acumula alta de 2,66% em fevereiro. Em 2023, a divisa cai 1,29%.

Leia mais  IPCA-15 tem deflação de 0,07% em julho

No mercado de ações, o dia terminou com ganhos, apesar de turbulências no início da sessão. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.941 pontos, com alta de 0,31%. A bolsa começou o dia sob o impacto de balanços de diversas empresas que apuraram lucro menor que o previsto. No entanto, o ambiente melhorou ao longo da tarde, com a redução das tensões entre o governo e o Banco Central.

O mercado passou o dia aguardando a primeira reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro terminou sem alteração da meta de inflação para 2023. Uma declaração de Lula durante a tarde dizendo que não tem interesse em brigar com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, amenizou os ânimos.

Nos Estados Unidos, o mercado financeiro começou o dia pessimista após a divulgação de que a inflação aos produtores norte-americanos subiu acima do previsto em janeiro e de que os pedidos de seguro-desemprego caíram mais que o esperado. Os dados aumentaram as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) manter os juros elevados por mais tempo para conter a inflação.

Leia mais  Macroeconomia: indicadores e projeções da semana

Taxas mais altas em economias avançadas pressionam países emergentes, como o Brasil. No entanto, o dólar perdeu força durante a tarde em todo o planeta, após um diretor regional do Fed dizer que a tendência é que a inflação perca força e o desemprego aumente nos próximos meses, o que dispensaria um aperto monetário maior que o previsto.

* Com informações da Reuters

Fonte: Agência Brasil


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Mercado de capitais registra captação recorde no 1º quadrimestre

Fernando Américo

Monitor do PIB-FGV aponta alta de 0,7% no primeiro trimestre

Fernando Américo

IGP-10 sobe 1,08% em maio

Fernando Américo

Procon-SP monitora preços do arroz para evitar especulação

Agência Brasil

Taxa de desemprego sobe em oito estados

Fernando Américo

Brasil pode ter PIB negativo no segundo semestre

Rodrigo Mahbub Santana

Deixe seu comentário