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Recentemente, o Citibank estava cético em relação aos varejistas online brasileiros, exceto pelo Mercado Livre. Isso ocorreu devido a um cenário competitivo menos racional, com a entrada de novos players como a Shopee, que pressionaram a rentabilidade do setor, além de um cenário macroeconômico mais desafiador. No entanto, o banco agora está mais otimista com o Magazine Luiza, elevando sua recomendação de “neutro” para “compra” e estabelecendo um preço-alvo de R$5 para os próximos 12 meses, um aumento de 42% em relação ao preço atual da ação.
O Citi acredita que a varejista se beneficiará de um ambiente competitivo mais fraco, especialmente com a crise da Americanas, e de uma melhora marginal no consumo. O banco espera menos players no mercado e uma base de comparação mais fácil após a crise da Americanas. Além disso, o ambiente de consumo apresentou sinais de melhora em termos de criação de empregos e renda disponível. O Citi também citou uma melhora no “economics” do marketplace da Magalu, com um aumento do take rate cobrado dos lojistas para compensar as altas nos custos.
Com base nessas premissas, o Citi aumentou sua expectativa para o crescimento do GMV do Magalu para 21% e 18% em 2023 e 2024, respectivamente. No entanto, o banco reduziu sua estimativa para as vendas do varejo físico em 1% para os próximos dois anos, principalmente devido a uma expectativa de menos aberturas de lojas.
Embora ainda seja cético em relação aos varejistas online, dada a ameaça que players globais ainda representam, o Citi acredita que o Magazine Luiza pode crescer, melhorar seu P&L e justificar um maior upside. O preço-alvo do Citi é baseado em um múltiplo de saída de 1,25x EV/sales para o negócio online e 0,5x para o negócio de lojas físicas. Esses múltiplos estão em linha com empresas como Alibaba, JD.com, Amazon e Sea, no caso do negócio online, e Best Buy e Target, no caso do negócio de lojas físicas.
Sobre a Magazine Luiza
A Magazine Luiza é uma empresa brasileira líder no setor de varejo, com mais de 60 anos de história e presença em todo o país. Com um modelo de negócios inovador e uma forte presença online, a Magazine Luiza tem sido reconhecida por sua capacidade de adaptação às mudanças do mercado e pela oferta de uma ampla variedade de produtos para seus clientes.
No entanto, nos últimos 12 meses, a ação da empresa acumulou uma queda de 42%, pressionada pela crescente popularização de empresas chinesas de varejo, como a Shopee e Aliexpress. Essa concorrência acirrada e a entrada de novos players no mercado têm pressionado a rentabilidade do setor de varejo, tornando-o menos racional.
Apesar desse cenário desafiador, a Magazine Luiza tem trabalhado arduamente para manter sua posição de liderança no mercado e para inovar em seus negócios. Recentemente, a empresa tem se beneficiado de um ambiente competitivo mais fraco com a crise da Americanas, além de uma melhora marginal no consumo.
Com uma estratégia bem-sucedida de transformação digital, a Magazine Luiza está bem posicionada para enfrentar os desafios do mercado e continuar oferecendo aos seus clientes produtos de qualidade, preços competitivos e uma excelente experiência de compra.
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