Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Agência Brasil Notícias

Alckmin diz que nova âncora fiscal será apresentada nos próximos dias

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, informou que o governo federal deve encaminhar ao Congresso Nacional, nos próximos dias, o projeto de ancoragem fiscal, exigido pela Emenda Constitucional de Transição. Ele participou nesta segunda-feira (20) de evento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“O presidente Lula ainda não deu a palavra final”, afirmou o vice-presidente.

“O governo inteiro tem discutido de maneira muito harmônica, dentro do princípio de ter uma ancoragem fiscal que controle o crescimento da dívida e, de outro lado, que permita investimento necessário ao crescimento. No momento certo, o presidente vai anunciar a nova ancoragem fiscal.”

A Emenda Constitucional da Transição, que liberou do teto de gastos R$ 145 bilhões do Bolsa Família e até R$ 23 bilhões em investimentos, caso haja excesso de arrecadação, estabeleceu a obrigação de o governo enviar um projeto de lei complementar que substitua o teto de gastos até agosto.

“[A proposta de ancoragem fiscal] vai, numa medida inteligente, combinando curva da dívida [de um lado], de outro lado superávit, de outro lado controle do gasto. É uma medida inteligente que vai trazer bastante segurança na questão fiscal.”

Alckmin disse que é preciso reduzir a taxa básica de juros (Selic), já que isso também causa impactos fiscais no governo.

Leia mais  Para especialistas, é certa a alta na gasolina com o novo ICMS

“O Brasil não tem uma inflação de demanda, pelo contrário, nós precisamos é estimular a economia. O mundo inteiro passa por um momento mais difícil. Hoje, grande parte dos países do mundo tem juros negativos. [A taxa estando a] 8% acima da inflação, isso acaba dificultando consumo, atrasa investimento e onera o fiscal. Nada pior para o fiscal do que isso, porque metade da dívida [do governo] é Selic. Então, acreditamos no bom senso e que vamos ter redução da taxa de juros”, afirmou, acrescentando que cada 1% da taxa Selic gera R$ 25 bilhões de custos para o governo, por ano.

Alckmin destacou ainda que o governo está buscando viabilizar a reforma tributária, que trará, entre suas propostas, unir cinco tributos em consumo em um imposto sobre valor agregado.

“Ela simplifica, reduz custo Brasil, ajuda a indústria e ajuda a exportação”, disse.

Fonte: Agência Brasil


Leia mais  Bonsucex Holding aumenta participação na Alpagartas
Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Governo diz que está bloqueando cartões do Bolsa Família em bets

Agência Brasil

Produtividade na indústria cai 1,7% no ano

Agência Brasil

BC alerta para golpe de resgate de dinheiro esquecido

Agência Brasil

Haddad diz que esquerda deve apresentar “projeto de futuro”

Paola Rocha Schwartz

Crise Imobiliária? Caixa reduz valor de financiamentos

Fernando Américo

Sob Lula, estatais tem maior rombo em 22 anos

Fernando Américo

Deixe seu comentário