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Ibovespa abre em queda refletindo cautela externa e desvalorização das commodities.

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A bolsa de valores brasileira, a B3, abriu em queda nesta segunda-feira (25/04), em linha com a cautela do mercado externo e com a desvalorização das commodities. O Ibovespa cedeu 1,03%, aos 102.871,52 pontos, refletindo a aversão ao risco no exterior. Investidores aguardam os resultados financeiros do primeiro trimestre das gigantes de tecnologia Alphabet e Microsoft, além da decisão de política monetária do Federal Reserve.

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No mercado interno, a sessão é marcada pelo recuo dos preços das commodities e pelos dados do comércio varejista brasileiro, que recuaram 0,1% em fevereiro em relação a janeiro, porcentual melhor do que o esperado pelo mercado. As atenções também se voltaram para as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele declarou que o BC faz um trabalho técnico e que o horizonte de atuação técnico difere do ciclo político. Além disso, afirmou que não é capaz de dizer quando haverá queda dos juros.

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No setor de mineração e siderurgia, as ações tiveram queda em bloco, refletindo a desvalorização do minério de ferro. Vale teve perda de 2,57%, enquanto a CSN Mineração caiu 2,95%. Usiminas caiu 1,40% e a Gerdau cedeu 3,38%.

Já a Braskem foi a empresa que teve o melhor desempenho do Ibovespa, em alta de 5,02%, após a Justiça suspender a eficácia da decisão de bloquear R$ 1,1 bilhão de contas bancárias da companhia por “eventos geológicos” em Alagoas. Enquanto isso, a CVC liderou as perdas, em baixa de 4,479%, após o CFO Marcelo Kopel deixar o cargo.

Confira o desempenho da carteira acompanhada diariamente pelo Guia do Investidor:

EmpresasPreço Atual (R$)Maior alta (R$)Maior baixa (R$)Preço de aberturaVariação desde abertura (%)
PETR330,0430,5629,9530,3-0,86%
PRIO334,7635,6534,5735,2-1,25%
RRRP327,1627,426,927,28-0,44%
ITUB425,4625,5325,225,21,03%
SANB1126,8226,8226,0326,162,52%
BBDC413,5313,5313,2713,271,96%
AMER31,081,111,081,11-2,70%
VIIA31,781,831,781,83-2,73%
MGLU33,253,393,253,37-3,56%
BBAS343,0843,3342,92430,19%
CPLE67,797,867,77,86-0,89%
AMBP320,6920,8620,5720,79-0,48%
OIBR31,061,11,061,1-3,64%
ITUB425,4625,5325,225,21,03%

Mais destaques da bolsa

No segmento de petróleo, as ações operaram mistas, com a 3R Petroleum tendo desvalorização de 1,68%, enquanto a Petrobras ON subiu 0,10% e a Petrobras PN cedeu 0,269%. O petróleo também teve um dia de queda nos mercados internacionais.

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Os bancos operaram mistos, com o Banco do Brasil recuando 0,76% e o Bradesco ON tendo queda de 0,41%. Já o Itaú subiu 0,08% e o Santander teve alta de 0,349%.

SetorVariação Média
Mineração e Siderurgia-2,41%
Petróleo-0,35%
Turismo-4,48%
Química+5,02%
Bancos-0,16%

O mercado de ações reflete a conjuntura econômica atual, que tem sido influenciada por uma série de fatores internos e externos. No Brasil, a recuperação econômica ainda enfrenta desafios, como o aumento da inflação e a incerteza política. No mercado externo, a aversão ao risco tem sido influenciada por diversos fatores, como as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China e a crise política na Europa.

No entanto, apesar dos desafios, as empresas brasileiras têm se mantido resilientes e buscado oportunidades de crescimento e expansão. O setor imobiliário, por exemplo, tem se mostrado bastante promissor nos últimos anos, com empresas como a Gafisa buscando fortalecer sua estrutura de capital por meio do aumento de capital privado.

Ainda assim, é preciso estar atento aos riscos e incertezas que cercam o mercado de ações, especialmente em um cenário econômico desafiador como o atual. Os investidores precisam avaliar cuidadosamente as oportunidades de investimento, levando em consideração a volatilidade do mercado e os riscos associados a cada empresa ou setor.

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Leonardo Bruno

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