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Juros futuros brasileiros fecham em queda, influenciados pela baixa nos Treasuries e sinais de desaceleração na economia dos EUA.
Os juros futuros brasileiros fecharam em queda, acompanhando a forte baixa nos retornos dos Treasuries, após dados fracos nos Estados Unidos e queda de US$ 40 bilhões nos depósitos do First Republic Bank, envolvido na crise dos bancos regionais em março.
A queda inesperada no índice de confiança do consumidor medido pela Conference Board em abril, somada a outros indicadores, aponta para um esfriamento da economia norte-americana. No Brasil, Campos Neto, presidente do BC, participou de audiência no Senado e manteve o discurso sobre o nível da Selic.
Indicadores negativos nos EUA influenciam queda de juros futuros no Brasil
Os juros futuros brasileiros encerraram em baixa, seguindo a tendência dos Treasuries americanos, que reagiram a dados econômicos fracos nos Estados Unidos e à queda de US$ 40 bilhões nos depósitos do First Republic Bank, uma das instituições envolvidas na crise dos bancos regionais em março. Embora as vendas de moradias nos EUA tenham subido em março, o mercado se concentrou no índice de confiança do consumidor medido pela Conference Board, que caiu inesperadamente em abril, juntando-se a outros dados que apontam para um esfriamento da economia do país.
No Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participou de uma audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Ele foi questionado sobre o nível da taxa Selic e reiterou os recados dados em suas últimas aparições, afirmando que não é o momento de baixar os juros. O senador Cid Gomes (PDT-CE) sugeriu que Campos Neto “peça para sair”.
Nesta quarta-feira, o mercado volta sua atenção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de abril, que deve recuar para 0,61%, ante 0,69% registrado em março. Em 12 meses, a previsão é de que o indicador caia para 4,2%, em comparação com os 5,36% anteriores, de acordo com medianas de projeções coletadas pelo Broadcast.
No fechamento, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 caiu para 13,185%, ante 13,205% na véspera. O DI para janeiro de 2025 recuou para 11,805% (11,884%); o DI para janeiro de 2026, 11,580% (11,698%); o DI para janeiro de 2027, a 11,720% (11,861%).
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