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Como investir no exterior com a elevação de juros nos EUA?

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Diante da nova elevação da taxa de juros nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual e da estabilidade da taxa Selic no patamar de 13,75% ao ano, os investimentos em títulos americanos se tornam uma boa alternativa para brasileiros que buscam diversificar a carteira e ter acesso a importantes ativos globais.

“Com incertezas sobre o ambiente econômico brasileiro e a escalada de juros puxada pela inflação global pós-pandemia, uma parte considerável do mercado está vendo lá fora a oportunidade de investir em empresas e títulos públicos norte-americanos com juros atrativos, além da chance de colocar dólar — uma moeda forte, que norteia a economia mundial — na carteira”, destaca Fernando Bueno, sócio head da Área Internacional da Blue3 Investimentos, um dos maiores escritórios de investimentos da XP Inc.

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Os Bonds “investment grade”, nome dado aos títulos de renda fixa públicos e privados negociados no exterior e com boa nota de crédito, são considerados os mais seguros do mundo e, por serem de renda fixa, proporcionam ao investidor a previsibilidade do retorno quando o dinheiro é mantido no título no prazo acordado.

Apesar de já haver interesse dos brasileiros nesses investimentos há um bom tempo, o cenário agora se mostra ainda mais favorável: até então, os juros nos Estados Unidos ficavam muito próximos de zero, enquanto, nos últimos doze meses, a curva de juros se elevou para a casa de 5%.

“Pelas reações do mercado, percebemos os juros americanos atrativos em um nível nunca visto há várias décadas no mercado de renda fixa global”, observa o especialista.

Os Bonds têm diferentes classificações de risco, tempo de investimento e intervalo de pagamento aos investidores, sendo voltados a diferentes perfis — daí a importância de se ter uma boa assessoria.

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Diante do cenário de juros altos nos Estados Unidos e da perspectiva do mercado de que o teto dessa curva esteja próximo — entre 5% e 6%, segundo analistas — uma possibilidade é prefixar títulos de renda fixa americanos de longo prazo para que os juros sejam pagos por vários anos.

“Para alguns perfis, considerando a alta concentração do brasileiro em investimentos apenas no Brasil, há espaço para analisar estas oportunidades”, diz Fernando Bueno.

“O investidor precisa ficar atento a como vai terminar essa escalada da curva de juros americana e ao comportamento responsivo da inflação. Essas variáveis são basilares em todo o comportamento do mercado americano e global. Considerando tais pontos e toda a complexidade macroeconômica mundial, o ideal é que os investidores contem com o suporte de um especialista em investimento”, acrescenta.


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