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Com nova licença de corretora, PagBank avança para se tornar um banco digital completo após aumento de lucros.
O PagSeguro, agora renomeado como PagBank, tem planos de se tornar um banco digital completo, de acordo com o CEO Alexandre Magnani.
A empresa, que nasceu como uma adquirente de pagamentos, conseguiu licença para atuar como corretora e prevê uma plataforma financeira integrada.
Essa mudança estratégica vem após a empresa reportar um lucro líquido de R$ 392 milhões no primeiro trimestre, 6% acima do mesmo período do ano anterior.
A redução de custos e a melhora do funding contribuíram para esse crescimento. O PagBank também está buscando mais eficiência ao reestruturar times e reduzir gastos com marketing e infraestrutura.
PagBank obtém licença para operar como corretora e expande sua gama de serviços financeiros
O PagSeguro agora adota a marca PagBank, avançando em sua estratégia de se tornar um banco digital completo. A empresa obteve licença para operar como corretora e planeja integrar sua plataforma financeira.
Essa mudança chega após o PagBank reportar um lucro líquido de R$ 392 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 6% em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse resultado superou as expectativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que previam um ganho líquido de R$ 367,2 milhões.
A estratégia de corte de custos e a melhora do funding foram fundamentais para este crescimento. Além disso, a reestruturação de times, redução de gastos com marketing e infraestrutura também contribuíram para a melhora do desempenho financeiro.
O PagBank finalizou o trimestre com uma margem líquida de 9,9%, acima dos 9,81% esperados por analistas. Entretanto, a base de comerciantes ativos ficou abaixo da projeção de 7,05 milhões, fechando o trimestre com quase 29 milhões de clientes.
O CEO Alexandre Magnani expressou confiança na estratégia da empresa e afirmou que o foco está na concessão de crédito com garantias. A empresa busca ganhar participação no mercado de adquirência, focando em segmentos mais rentáveis, como microempreendedores e pequenos e médios empreendedores.
Em uma indústria onde os custos de capital são intensivos, o PagBank encontrou nas emissões de CDB e nos depósitos uma alternativa mais barata. Atualmente, os depósitos são a principal fonte de financiamento da empresa, totalizando R$ 18,6 bilhões.
O CFO Artur Schunck também reforçou a eficiência da estratégia de funding e afirmou que a empresa não tem necessidade de empréstimos adicionais.
A unificação da marca PagSeguro PagBank sob o guarda-chuva do PagBank também foi anunciada. Segundo Magnani, uma marca única facilita o entendimento do cliente e aumenta a eficiência dos investimentos em marketing. A empresa também fez uma readequação de seus estoques e aumentou a geração de caixa operacional.
A entrada do PagBank na lista dos índices da FTSE Russell, um dos principais índices de ações do mundo, é vista como mais um passo positivo, o que poderá aumentar a demanda pelos ativos da empresa e seu alcance reputacional.
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