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Juros futuros têm leve alta após decisão do Copom

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Juros futuros curtos registram leve alta no dia seguinte à decisão do Copom, que não indicou timing para corte da Selic.

Os juros futuros de curto prazo tiveram uma leve alta após o comunicado do Copom, que não deu indícios sobre o início do ciclo de corte da taxa Selic. O mercado ficou surpreso com a postura “teimosa” do Banco Central em não reconhecer os sinais de alívio na inflação e a melhora na percepção fiscal.

O governo enxerga a atitude conservadora do Copom como uma provocação, enquanto Lula classificou a taxa de juros atual (13,75%) como “irracional” e Haddad alertou para a contratação de problemas futuros pelo BC. Apesar da incerteza quanto ao momento exato em que a Selic começará a cair, o mercado mantém a esperança e concentra as apostas de corte em setembro, o que explicou a alta moderada dos juros futuros de curto prazo.

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A atenção agora se volta para a divulgação da ata, do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e da decisão do CMN (Conselho Monetário Nacional) nos próximos dias.

Mercado reage com leve alta nos juros futuros de curto prazo após Copom não indicar corte iminente na Selic

No dia seguinte à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), os juros futuros de curto prazo registraram uma leve alta. O comunicado do Copom surpreendeu o mercado ao não fornecer nenhuma pista sobre o timing do início do ciclo de corte da taxa Selic. Essa postura “teimosa” do Banco Central em não reconhecer os sinais de alívio na inflação e a melhora na percepção fiscal deixou os investidores surpresos.

Enquanto o governo enxerga a atitude conservadora do Copom como uma provocação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a taxa de juros atual, que se mantém em 13,75%, como “irracional”. Fernando Haddad, também alertou para os problemas futuros que podem surgir devido à postura do Banco Central.

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Apesar da falta de clareza em relação ao momento exato em que a Selic começará a cair, o mercado mantém a esperança e concentra suas apostas de corte para o mês de setembro. Essa expectativa foi um dos fatores que contribuíram para a alta moderada nos juros futuros de curto prazo.

Agora, os investidores aguardam atentos a divulgação da ata da reunião do Copom, prevista para a terça-feira, além do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e da decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), ambos agendados para quinta-feira.

Enquanto isso, no cenário externo, a pressão aumentou com as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, reforçando a possibilidade de aumento nas taxas de juros. Além disso, outros bancos centrais, como o do Reino Unido, Noruega, Suécia e Turquia, também promoveram apertos em suas políticas monetárias no dia de hoje.

Ao final do pregão, os contratos mais longos dos juros futuros fecharam próximos à estabilidade, após terem ensaiado altas mais cedo devido à pressão externa. O DI jan/24 registrou uma alta, fechando em 13,085% (ante 13,000%); o DI jan/25 teve uma pequena redução, pagando 11,160% (ante 11,190%); o DI jan/26 fechou em 10,525% (ante 10,590%); o DI jan/27 ficou em 10,515% (ante 10,497%); o DI jan/29 encerrou o dia em 10,810% (ante 10,720%); e o DI jan/31 teve uma ligeira queda, fechando em 11,000% (ante 11,010%).

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