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Juros futuros têm leve alta e reagem a indicadores econômicos fortes e estresse nos mercados internacionais.
Os juros futuros apresentaram um leve aumento, após operarem sob pressão durante o dia. Esse movimento acompanhou a tendência dos rendimentos dos Treasuries, que recuaram das máximas em 17 anos.
O yield da Note de 2 anos fechou acima de 5% e o de 10 anos ultrapassou os 4%. Enquanto os mercados em Nova York absorviam o estresse causado por indicadores econômicos fortes, que poderiam levar a uma postura mais agressiva do Federal Reserve, os juros futuros no Brasil também buscaram se acomodar.
Apesar das incertezas em Brasília, com adiamento da votação do arcabouço fiscal para agosto, o presidente da Câmara, Arthur Lira, assegurou que a reforma tributária será votada ainda hoje em dois turnos.
Juros futuros no Brasil reagem a movimentos nos mercados internacionais e expectativas em relação às reformas econômicas
Os juros futuros no Brasil tiveram um dia de volatilidade, respondendo a diversos fatores tanto internos quanto externos. A curva do DI fechou com um leve viés de alta, após ter operado sob pressão durante a maior parte do dia. Esse movimento refletiu o comportamento dos rendimentos dos Treasuries, títulos do governo dos Estados Unidos, que recuaram das máximas em 17 anos.
O mercado financeiro estava atento aos indicadores econômicos divulgados nos Estados Unidos, que mostraram uma performance sólida da economia. Esses resultados podem exigir uma postura mais agressiva do Federal Reserve, o banco central norte-americano, em relação à política monetária. Isso causou estresse nos mercados globais, levando a uma maior aversão ao risco.
No cenário doméstico, os investidores também acompanharam os desenvolvimentos políticos. Apesar das indicações de que a votação do arcabouço fiscal na Câmara seria adiada para agosto, na volta do recesso parlamentar, o presidente da Casa, Arthur Lira, assegurou que a reforma tributária seria votada ainda hoje em dois turnos. Essa expectativa em relação às reformas econômicas do país influenciou o comportamento dos juros futuros.
Embora tenham registrado uma leve alta, os juros futuros buscaram uma acomodação, refletindo a tentativa dos investidores de equilibrar as perspectivas econômicas e políticas. O DI para janeiro de 2024 subiu para 12,835%, janeiro de 2025 atingiu 10,800%, janeiro de 2026 alcançou 10,200%, janeiro de 2027 chegou a 10,265%, janeiro de 2029 atingiu 10,620%, e janeiro de 2031 fechou em 10,810%.
Ibovespa afunda com perspectiva de mais juros nos EUA e preocupações com a Selic no Brasil
O Ibovespa sofreu uma forte queda de 1,78% devido à perspectiva de aumento dos juros nos Estados Unidos e às preocupações com a taxa Selic no Brasil. Enquanto as nuvens carregadas do início do ano parecem se dissipar no cenário nacional, com a reforma tributária em andamento e o risco de desequilíbrio fiscal diminuindo, a situação nos EUA é diferente.
Os rendimentos dos títulos americanos subiram, o que atraiu investidores e afetou o mercado brasileiro. Além disso, a força da economia americana e os números surpreendentes de criação de empregos geraram expectativas de mais aumentos nos juros. Isso levanta preocupações sobre a queda da taxa Selic no Brasil e pode afetar a atratividade dos investimentos no país.
No pregão, o Ibovespa encerrou aos 117.426 pontos, acumulando uma perda parcial de 0,56% na semana e uma alta de 7,01% no ano. O dólar também foi afetado, ficando 1,64% mais caro em relação ao real, cotado a R$ 4,93. Essa tendência de aumento dos juros nos EUA e as preocupações com a Selic continuam sendo fatores importantes a serem monitorados pelos investidores no mercado brasileiro.
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