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Juros futuros recuam após aprovação da reforma tributária e do Carf

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Juros futuros têm forte queda com impacto positivo da aprovação da reforma tributária e do Carf.

Após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e do projeto do voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), os juros futuros apresentaram uma forte queda. Os investidores já vislumbram os impactos positivos dessas medidas para o país, o que levou a uma devolução de prêmios especialmente na ponta longa.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, adiantou que serão feitas “alterações mínimas” no texto da regra fiscal que segue para o Senado. No mercado internacional, a alta dos Treasuries mais longos não teve grande influência nos contratos brasileiros. No fechamento, os principais vencimentos dos juros futuros apresentaram queda.

Aprovação da reforma tributária e do Carf impulsiona queda dos juros futuros no mercado brasileiro

Os juros futuros registraram uma forte queda no mercado brasileiro após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e do projeto do voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Os investidores reagiram positivamente às medidas, vislumbrando os impactos favoráveis que elas podem trazer para o país.

A devolução de prêmios, especialmente na ponta longa dos juros futuros, reflete a confiança dos investidores em relação às perspectivas econômicas e fiscais do Brasil. A aprovação da reforma tributária é vista como um avanço significativo na simplificação do sistema tributário, o que pode estimular o crescimento econômico e atrair investimentos.

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Além disso, o projeto do voto de qualidade do Carf também contribui para um ambiente mais favorável aos contribuintes, oferecendo maior segurança jurídica nas decisões relacionadas a recursos fiscais. Essa aprovação traz mais clareza e equidade ao processo de julgamento de casos tributários.

Em entrevista à Globonews, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, adiantou que a Casa deverá realizar apenas “alterações mínimas” no texto da regra fiscal antes de enviá-lo para o Senado. Essa declaração traz expectativas de que o processo de tramitação ocorrerá de forma mais ágil e com menos obstáculos.

No mercado internacional, a alta dos Treasuries mais longos, após a divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos (payroll), não teve um grande impacto nos contratos brasileiros. Os investidores se mantiveram focados nas notícias e eventos locais, como a aprovação das reformas no Brasil.

No fechamento, os principais vencimentos dos juros futuros apresentaram queda. O DI para Jan/24 caiu para 12,785%, o Jan/25 recuou para 10,685%, o Jan/26 atingiu 10,060%, o Jan/27 registrou 10,105%, o Jan/29 chegou a 10,450% e o Jan/31 ficou em 10,630%.

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Já o dólar teve um recuo expressivo e retornou para o patamar de R$ 4,86, interrompendo uma sequência de quatro altas consecutivas e revertendo boa parte dos ganhos acumulados ao longo da semana.

O dólar à vista encerrou o dia com uma queda de 1,30%, sendo cotado a R$ 4,8659, após oscilar entre R$ 4,8485 e R$ 4,9357. Na semana, a moeda acumulou uma alta de 1,59%.

Já o dólar futuro para agosto apresentou uma queda de 1,10%, sendo cotado a R$ 4,8875 às 17h17. No cenário internacional, o índice DXY, que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas, recuou 0,87%, para 102,277 pontos. O euro e a libra esterlina apresentaram ganhos frente ao dólar, subindo 0,73% e 0,76%, respectivamente.

O Ibovespa encontrou fôlego com a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. O índice descolou-se do cenário externo e fechou o dia em alta de 1,25%, aos 118.897,99 pontos. Essa aprovação trouxe alívio aos investidores e impulsionou o mercado brasileiro.

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