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IPCA de junho traz deflação moderada e reduz expectativas de corte mais agressivo na Selic

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Deflação moderada do IPCA de junho reduz expectativas de corte agressivo da Selic; mercado mantém cautela em relação aos juros.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho apresentou uma deflação (-0,08%) mais moderada do que o esperado, reduzindo as expectativas de um corte mais agressivo na taxa básica de juros, a Selic.

O setor de serviços foi o principal ponto de pressão, registrando uma aceleração para 0,62%, revertendo a queda de maio. Esses resultados validaram a abordagem cautelosa do Comitê de Política Monetária (Copom) e esvaziaram as apostas de um corte de 0,50 ponto percentual na Selic em agosto.

O mercado agora projeta um início de ciclo de desaperto com um corte de 0,25 ponto percentual, podendo acelerar posteriormente. Economistas preveem uma inflação acumulada de 5% nos próximos meses e estão atentos à possibilidade de o IPCA se acomodar abaixo do teto da meta de tolerância do Banco Central.

IPCA de junho contrata corte menor da Selic, juros não estressam; mercado mantém cautela em relação aos juros

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de junho apresentou uma deflação de -0,08%, índice mais moderado do que a mediana das estimativas que apontava para -0,10%. No entanto, o setor de serviços foi o principal ponto de pressão, registrando uma aceleração para 0,62%, revertendo a queda de 0,06% observada em maio.

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Esses resultados validaram a abordagem de “parcimônia” adotada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e esvaziaram as expectativas de um corte mais agressivo na taxa básica de juros, a Selic, de 0,50 ponto percentual em agosto.

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Com isso, o mercado financeiro consolida a percepção de que o ciclo de desaperto monetário terá início com um corte de 0,25 ponto percentual na Selic. No entanto, há a possibilidade de que o Banco Central acelere o ritmo de queda dos juros posteriormente, dependendo das condições econômicas. Economistas já projetam que a inflação acumulada no ano alcance 5% nos próximos meses, e a possibilidade de o IPCA se acomodar abaixo do teto da meta de tolerância do Banco Central está no radar.

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Apesar de o IPCA não ter exibido alívio suficiente para antecipar um corte de meio de ponto da Selic já no mês que vem, a ponta curta do DI registrou alta marginal, com o jan/24 a 12,845% (de 12,812%) e o jan/25 a 10,755% (de 10,744%), enquanto o restante da curva exibiu viés de queda. No fechamento, o contrato de DI para jan/26 caiu a 10,095% (de 10,117%); jan/27, a 10,120% (de 10,155%); jan/29, a 10,440% (de 10,486%); e jan/31, a 10,610% (de 10,652%).

As bolsas em Nova York fecharam o dia em alta, impulsionadas pela expectativa em relação aos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) americano e ao início da temporada de balanços do segundo trimestre. O índice Dow Jones registrou um avanço de 0,93%, alcançando 34.261,42 pontos.

O S&P 500 e o Nasdaq também apresentaram ganhos, com altas de 0,67% e 0,55%, respectivamente, fechando aos patamares de 4.439,26 pontos e 13.760,70 pontos.

Enquanto isso, no Brasil, o Ibovespa teve uma queda, pressionado pela saída de investidores estrangeiros do mercado. No entanto, o índice conseguiu fechar distante das mínimas do dia, beneficiado pelo desempenho positivo das ações da Vale.

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A empresa teve um forte desempenho após notícias de estímulos ao setor imobiliário na China, o que contribuiu para amenizar as perdas do índice. Ao final do dia, o Ibovespa apresentou uma baixa de 0,61%, fechando aos 117.219,95 pontos.


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