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Bolsas de NY e Ibovespa registram altas contidas devido à agenda esvaziada e pressão das commodities após PIB chinês abaixo do esperado.
Em um dia de agenda esvaziada, as bolsas de Nova York e o Ibovespa tiveram ganhos modestos. Nos EUA, o índice Dow Jones subiu 0,22%, o S&P 500 avançou 0,39% e o Nasdaq registrou alta de 0,93%.
No Brasil, o Ibovespa também teve um ganho discreto, pressionado pelo desempenho negativo das ações de empresas ligadas às commodities, que foram impactadas pelo PIB chinês abaixo do esperado no segundo trimestre. O índice fechou com alta de 0,43%.
O volume financeiro negociado foi significativamente menor em relação à média diária de junho. Os investidores ainda aguardam o avanço da temporada de balanços do segundo trimestre para obter mais direcionamento no mercado.
Bolsas de Nova York e Ibovespa têm altas moderadas devido à falta de eventos importantes e impacto negativo das commodities
Nesta sessão, as bolsas de Nova York e o Ibovespa tiveram ganhos modestos em meio a uma agenda esvaziada e pressão das commodities. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones registrou uma alta de 0,22%, fechando o pregão aos 34.585,35 pontos. O S&P 500 teve um avanço de 0,39%, encerrando aos 4.522,79 pontos. Enquanto isso, o Nasdaq apresentou um ganho de 0,93%, chegando aos 14.244,95 pontos.
No Brasil, o Ibovespa também teve uma alta discreta de 0,43%, encerrando a sessão aos 118.219,46 pontos. No entanto, o desempenho foi pressionado pelo resultado negativo das ações de empresas ligadas às commodities, que foram impactadas pelo PIB chinês abaixo do esperado no segundo trimestre.
A falta de eventos importantes na agenda contribuiu para um dia de negociações com ganhos contidos. Os investidores estão aguardando o avanço da temporada de balanços do segundo trimestre para obter mais direcionamento no mercado.
No cenário internacional, os retornos dos Treasuries recuaram, com destaque para o juro do T-bond de 30 anos, que caiu para 3,927%. Enquanto isso, no mercado brasileiro, o volume financeiro negociado foi consideravelmente menor em relação à média diária de junho, somando apenas R$ 18,3 bilhões.
Dólar sobe em meio a indicadores econômicos desfavoráveis da China e do Brasil, gerando busca por moeda estrangeira como proteção
O dólar teve um dia de alta impulsionada por indicadores econômicos desfavoráveis tanto na China quanto no Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês registrou um crescimento anualizado de 6,3%, ficando abaixo das expectativas de 6,9%. Essa notícia provocou uma queda nos preços das commodities e levou os investidores a buscar proteção no dólar desde o início do dia.
No mercado brasileiro, a moeda norte-americana também foi impulsionada pela queda do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em maio. O índice registrou uma queda de 2% em relação ao mês anterior, superando as expectativas de uma queda de apenas 0,1%. Essa queda maior do que o esperado reforçou a demanda defensiva dos investidores, que buscaram o dólar como uma forma de proteção.
Ao longo do dia, o dólar manteve-se em alta em relação às moedas emergentes, especialmente das economias exportadoras. O índice DXY, que compara o dólar em relação a seis pares, chegou a cair levemente devido à melhora dos ativos de risco em Nova York.
No fechamento da sessão, o dólar à vista registrou uma alta de 0,25%, encerrando o dia em R$ 4,8069. O dólar futuro para agosto apresentava uma alta de 0,34%, cotado a R$ 4,8215. No mercado internacional, o índice DXY operava em queda de 0,07%, enquanto o euro registrava ganho de 0,09% em relação ao dólar, e a libra recuava 0,16%.
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